segunda-feira, 16 de abril de 2012



LIÇÃO Nº 2 – A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO

INTRODUÇÃO

- Ao revelar as coisas que brevemente hão de acontecer, o Senhor Jesus Se apresenta à Sua Igreja como Ele é o vencedor da morte e do pecado.

- Apresentando-Se como o Senhor Glorificado, Jesus nos mostra que devemos tê-lo como “a esperança da glória” (Rm.5:2; Cl.1:27).

I – A INTRODUÇÃO DO LIVRO DO APOCALIPSE

- O capítulo 1 de Apocalipse, além da introdução ao livro, traga-nos a visão que João teve de Jesus Glorificado, uma verdadeira apresentação de Cristo à Igreja antes que fossem enviadas as sete cartas às igrejas da Ásia Menor, que representam a “totalidade da Igreja”.

- O livro do Apocalipse é uma “revelação de Jesus Cristo” (Ap.1:1) que completa as Escrituras (Jo.16:12).

- João é chamado de “servo”, apesar de ser, à época, a maior autoridade da Igreja, uma vez que era o único apóstolo que ainda estava vivo.

- A revelação é de Jesus Cristo, vindo da parte de Deus, e o anjo mencionado serve tão somente como um mensageiro sem qualquer poder ou interferência na entrega da mensagem, como ocorreu na entrega da lei a Moisés (At.7:53).

- Nos três primeiros capítulos do livro, não há qualquer anjo levando a mensagem de Cristo até João.

- Ao assim fazer, o Senhor Jesus mostra a Sua íntima ligação com a Sua Igreja, sem qualquer intermediário.

- João foi o destinatário da revelação, porque:

a) o Senhor Jesus está no pleno controle de todas as coisas e poupou a vida do apóstolo para este momento;

b) Jesus é fiel e cumpridor da Sua Palavra (Jo.21:22,23);

c) é tipo dos que jamais abandonam o Senhor Jesus e que, por isso, verão a Sua glória (Jo.19:25,26; Rm.8:17b).

- A primeira das sete bem-aventuranças do livro do Apocalipse (Ap.1:3) é ler, ouvir e guardar as palavras da profecia do Apocalipse, porque o tempo está próximo.

Fica evidente como todo este receio e desprezo ao livro do Apocalipse não passam de uma artimanha maligna para privar o povo de Deus desta bem-aventurança.

- Os três primeiros capítulos de Apocalipse são dedicados às sete igrejas da Ásia, província romana situada na atual Turquia ocidental.

- Sete aqui não é apenas um número, mas indica totalidade, plenitude.

- João apresenta Jesus como (I):

a) o Verbo Eterno - Aquele que é, e que era.

b) Aquele que há de vir

c) Aquele que está em íntima comunhão com o Espírito Santo (os “setes espíritos que estão diante do trono”);

c) a fiel testemunha

- João apresenta Jesus como (II):

d) o primogênito dos mortos

e) o príncipe dos reis da Terra

f) Aquele que ama a Igreja

- João apresenta Jesus como (III):

g) Aquele que lavou os nossos pecados no Seu sangue

h) Aquele que nos reis e sacerdotes

i) Aquele cujo senhorio se tornará visível a judeus e gentios

j) Aquele que é o princípio e o fim





II – A VISÃO DO CRISTO GLORIFICADO

- João identifica-se como “vosso irmão e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo” (Ap.1:9).

- Como João sempre fora companheiro na aflição de Cristo, agora também seria companheiro no Seu reino, na Sua glória.

- No dia do Senhor, i.e., no domingo, João foi arrebatado em espírito e ouviu detrás dele uma grande voz, como de trombeta (Ap.1:10).

- Esta voz, que lhe deu uma ordem, levou João a procurar saber quem estava a falar com ele. João mostra aqui ser um exemplar servo do Senhor, que investiga o que ocorre de sobrenatural (Sl.10:4).

- Ao se virar para saber quem estava a falar com ele, o apóstolo João viu sete castiçais de ouro e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do homem (Ap.1:12,13).

- Os sete castiçais de ouro representavam as sete igrejas da Ásia (Ap.1:20). – Jesus está

no meio da Igreja.

- A Igreja é identificada como “castiçal” porque deve praticar boas obras para que o nome de Deus seja glorificado (Mt.5:15-16).

- Jesus apresenta-Se a João como “um semelhante ao Filho do homem”. Jesus estava glorificado. De igual maneira, nós, quando formos glorificados, seremos semelhantes a Ele (I Jo.3:2).

- Jesus Se apresentou a João (I):

a) vestido até os pés de um vestido comprido – Jesus é o sumo sacerdote e juiz dos vivos e dos mortos.

b) cingido pelos peitos com um cinto de ouro – Jesus é um sacerdote operante, que continua a servir mesmo glorificado.

- Jesus Se apresentou a João (II):

c) com a cabeça e os cabelos brancos, como a lã branca, como a neve - Jesus é Deus, eterno, dotado de idoneidade moral e sabedoria.

d) com os olhos como “chamas de fogo” - Jesus é onisciente, sabe todas as coisas, vê todas as coisas. Está pronto a purificar o homem, mas, também, a sentenciar os impenitentes.

- Jesus Se apresentou a João (III):

e) com pés “semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha” (Ap.1:15). – Jesus suportou e venceu todas as provações, foi aprovado por Deus em sua peregrinação terrena.

f) com uma voz como “a voz de muitas águas” – Jesus é Deus (Ez. 43:2);

- Jesus Se apresentou a João (IV):

g) na Sua destra com sete estrelas – Jesus é quem dá ministros à Igreja, que devem lhe ser fiéis.

h) com uma aguda espada de dois fios que saía da Sua boca – A única mensagem vinda de Cristo é a da Bíblia Sagrada.

- Jesus Se apresentou a João (V):

i) o rosto como o sol – Jesus é a luz do mundo (Jo.8:12; 9:5), o Sol da justiça (Ml.4:2)

j) o solo quando a sua força resplandece – Jesus é Deus, n’Ele não há trevas (I Jo.1:5).

- Diante de tanta glória, João caiu aos pés do Senhor. Sua queda é singular e não teve qualquer perda de consciência. Nada tem que ver com “cair no Espírito”.

- Diante da queda de João, o Senhor Se aproximou e disse para ele não temer – quem ama a Jesus, não tem medo d’Ele (I Jo.4:18).

- Jesus, ao Se apresentar para João, disse que:

a) “é o primeiro e o último” – tem o controle de tudo;

b) vive, mas foi morto – Não deixou de ser homem e de Se compadecer de nossas fraquezas (Hb.2:9-18; 4:15,16);

c) vive para sempre – Seu sacerdócio é eterno.

- O Senhor Jesus, então, dá a João a ordem para que escrevesse as coisas que:

a) havia visto, ou seja, a visão d’Ele glorificado;

b) são, referindo-se às cartas que ditaria para as igrejas na Ásia, representando a “totalidade da Igreja”;

c) ainda aconteceriam, as referentes ao que ocorreria após tempo da Igreja sobre a face da Terra

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