sábado, 10 de agosto de 2013

Como surgiu o Dia dos Pais?

O primeiro Dia dos Pais no Brasil foi comemorado no dia 14 de agosto, o que coincidiu com o aniversário de São Joaquim, considerado o patriarca da família Foto: Getty Images
O primeiro Dia dos Pais no Brasil foi comemorado no dia 14 de agosto, o que coincidiu com o aniversário de São Joaquim, considerado o patriarca da família
Foto: Getty Images
No Brasil, o segundo domingo de agosto é quando a maioria das famílias se reúne para, em um gesto de carinho, presentear os patriarcas. Mas, ao contrário do que muitos afirmam, o Dia dos Pais não foi criado apenas para estimular o comércio.
De acordo com as professoras Fernanda Braga Chaveiro de Assis e Leia Almeida da Silva Costa, a data surgiu mesmo para homenagear os pais. Fernanda explica que, em 1909, uma menina americana chamada Sonora Louise Dodd resolveu criar a data em Washington, nos Estados Unidos, para mostrar a seu pai, John Bruce Dodd, que ela tinha orgulho de sua superação. Ele havia perdido a esposa em 1898, que faleceu ao dar à luz o sexto filho. John criou todos sozinho, sendo sempre carinhoso e responsável, o que motivou Sonora.
A menina escolheu o dia do aniversário do pai, 19 de junho, como a data comemorativa. Em 1924, o presidente Calvin Coolidge apoiou a ideia nacionalmente. Mas foi só em 1966 que o então presidente Lyndon Johnson oficializou o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais nos Estados Unidos.
Aqui no Brasil, a data é festejada desde 1953, quando o publicitário Sylvio Bhering importou a ideia. De acordo com a professora Leia, o primeiro Dia dos Pais brasileiro foi comemorado no dia 14 de agosto, coincidindo com o aniversário de São Joaquim, considerado o patriarca da família. Desde então, oficializou-se homenagear os pais no segundo domingo de agosto.
Em muitos países, o Dia dos Pais ainda é comemorado no terceiro domingo de junho. Mas há, pelo menos, 19 datas para celebrar esse dia ao redor do mundo.

quarta-feira, 31 de julho de 2013


4º TRIMESTRE 2013

Título: Conselhos para a vida — A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
Comentarista: José Gonçalves


Professores
OLHA O QUEM VEM POR AÍ!!!!



Lição 1: O valor dos bons conselhos

Lição 2: Advertências contra o adultério

Lição 3: Trabalho e prosperidade

Lição 4: Lidando de forma correta com o dinheiro

Lição 5: O cuidado com aquilo que falamos

Lição 6: O exemplo pessoal na educação dos filhos

Lição 7: Contrapondo a arrogância com a humildade

Lição 8: A mulher virtuosa

Lição 9: O tempo para todas as coisas

Lição 10: Cumprindo as obrigações diante de Deus

Lição 11: A ilusória prosperidade dos ímpios

Lição 12: Lança o teu pão sobre as águas

Lição 13: Tema a Deus em todo o tempo

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: ...tu és Pedro [petros] e sobre esta pedra [petra] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. – Mateus 16.16-18
Apascenta os meus cordeiros... Pastoreia as minhas ovelhas... Apascenta as minhas ovelhas”. – João 21.15-17
Após a confissão de fé de Pedro, ele [Cristo] determinou que sobre ele construiria a sua Igreja; a ele prometeu as chaves do reino dos céus... – Vaticano II [1]
Um papa infalível como sucessor de Pedro, que tem as chaves do reino do céu, sendo o vigário de Cristo? Antes foi a declaração arrogante de que a pompa e os poderes foram herdados de Constantino. Hoje afirma-se que a declaração de Cristo a Pedro fez dele o primeiro papa, a pedra sobre a qual “a única Igreja verdadeira” foi construída, e todos os que o seguiram nesse ofício têm sido seus sucessores, não importa a violência e as fraudes que usaram para consegui-lo, nem suas atitudes malignas. A autoridade que o papa possui hoje e a religião católica que ele lidera estão ancoradas sobre essa afirmação.
O papa é a Igreja Católica. Sem ele a Igreja não poderia funcionar e nem mesmo existir. Por isso é importante estudarmos esse assunto mais a fundo. Pouco importa o que o fiel católico comum pense ou faça. Mas as doutrinas e os feitos da hierarquia e principalmente dos papas continuam controlando a Igreja. É aí que o nosso foco deve estar, não na opinião de alguns católicos que dizem não acreditar na metade do que a Igreja ensina. (Essas pessoas não deveria se chamar “católicas”. Por que confiar numa Igreja para obter a salvação eterna se ela nem é digna de confiança em assuntos menos importantes?)
E que dizer da declaração de Cristo a Pedro: “sobre esta pedra edificarei a minha igreja?”(Mateus 16.18). Os protestantes argumentam que existe um jogo de palavras no verso chave acima. No grego, “Pedro” é petros, uma pedrinha, enquanto “pedra” no grego é uma petra,como a rocha de Gibraltar, por exemplo. Uma petra tão imensa obviamente só poderia ser o próprio Cristo e a confissão de que Jesus é o Cristo, que Pedro acabara de fazer.
Os apologistas católicos modernos respondem que Cristo estava provavelmente falando em aramaico, o que elimina o jogo de palavras e deixa Pedro como a pedra sobre a qual a Igreja foi edificada. Essa posição, contudo, certamente nega uma das doutrinas básicas do catolicismo romano, a profissão de fé tridentina. Ela exige que todos os clérigos, a partir do papa Pio IV (1559-1565), aceitem a interpretação das Sagradas Escrituras somente de acordo com o consenso unânime dos Pais [da Igreja].

O Testemunho dos Pais da Igreja

Os Pais da Igreja Católica Romana posicionaram-se unanimemente contra a interpretação católica atual. E é Von Dollinger (foto), um católico devoto, uma autoridade da história eclesiástica e que ama a sua Igreja, quem aponta para esses fatos.
Como os “Pais da Igreja” (líderes da Igreja até o papa Gregório, o Grande, que morreu em 604) interpretam esta passagem? Acontece que neste assunto em particular eles são unânimes em concordar com a posição dos protestantes. Nenhum deles interpreta essa passagem como os católicos são ensinados a entendê-la atualmente.
Para estar de acordo com o ensino unânime dos Pais da Igreja, um católico teria de rejeitar o dogma de que Pedro foi o primeiro papa, que ele era infalível e que transmitiu sua autoridade a sucessores. O historiador e católico devoto Von Dollinger lembra fatos inegáveis:
De todos os Pais que interpretam estas passagens nos Evangelhos (Mateus 16.18, João 21.17), nenhum as aplica ao bispo de Roma como sucessor de Pedro.Quantos Pais se ocuparam com estes textos, mas nenhum daqueles cujos comentários possuímos – Orígenes, Crisóstomo, Hilário, Agostinho, Cirilo, Teodoro e aqueles cujas interpretações são coletadas às centenas – têm sequer insinuado que o primado de Roma é a conseqüência da comissão e promessa feita a Pedro!
Nenhum deles explicou que a pedra ou fundamento sobre o qual Cristo construiria a sua Igreja seria o ofício dado a Pedro que devia ser transmitido aos seus sucessores, mas entenderam que se tratava do próprio Cristo ou da confissão de fé de Pedro sobre Cristo; muitas vezes afirmando que eram as duas coisas juntas.[2]
Em outras palavras, ao contrário do que a maioria dos católicos tem aprendido, os Pais da Igreja Católica Romana posicionaram-se unanimemente contra a interpretação católica atual. E é um católico devoto, uma autoridade da história eclesiástica e que ama a sua Igreja, quem aponta para esses fatos.
Outros historiadores católicos concordam com Von Dollinger. Peter de Rosa, também católico devoto, habilmente contesta a supremacia e a linha contínua de sucessão papal desde Pedro:
Pode ser um choque para eles [católicos] saber que os grandes Pais da Igreja não viam conexão alguma entre a declaração [Mateus 16.18] e o papa. Nenhum deles aplica “Tu és Pedro” a alguém mais senão a Pedro. Um após outro, todos analisaram-na: Cipriano, Orígenes, Cirilo, Hilário, Jerônimo, Ambrósio, Agostinho. E eles não são protestantes.
Nenhum deles chama o bispo de Roma de “pedra” ou aplica especificamente a ele a promessa das chaves do reino. Isso é tão surpreendente para os católicos, como se eles não pudessem encontrar menção alguma dos Pais sobre o Espírito Santo e a ressurreição dos mortos...
Para os Pais é a fé de Pedro – ou o Senhor em quem Pedro deposita sua fé – que é chamado de “pedra” e não Pedro. Todos os concílios da Igreja, de Nicéia, no século IV, ao de Constância, no século XV, concordam que o próprio Cristo é o único fundamento da Igreja, isto é, a pedra sobre a qual a Igreja se sustém.
...nenhum dos Pais fala de uma transferência de poder de Pedro aos que o sucederam ...Não há indicação alguma de um ofício petrino permanente.
Então a Igreja primitiva não olhava para Pedro como bispo de Roma, nem, por conseguinte, pensava que todo bispo de Roma seria o seu sucessor... Os evangelhos não criaram o papado; porém o papado buscou apoio nos Evangelhos [mesmo que isso não seja possível].[3]
O fato dos papas durante séculos terem se baseado em documentos fraudulentos (A Doação de Constantino e os Falsos Decretos) para justificar sua pompa e poder, mesmo após terem sido expostos como deliberadas falsificações, mostra como esses “vigários de Cristo” não apreciavam a verdade. Também nos mostram que naqueles dias os papas não baseavam suas justificativas para a sua autoridade papal e a suposta sucessão apostólica desde Pedro em Mateus 16.18. Se isso ocorresse eles não precisariam de documentos falsos para autenticar sua posição. Tal aplicação para as palavras “Tu és Pedro” foi inventada muito mais tarde.

Quem é a Pedra?

A verdade sobre o assunto não depende da questionada interpretação de alguns versículos, mas sim da totalidade das Escrituras. O próprio Deus é claramente descrito como a “pedra” ou “rocha” infalível de nossa salvação através de todo o Antigo Testamento. (Deuteronômio 32.3,4; Salmo 62.1,2, etc.). Na verdade a Bíblia declara que Deus é a única pedra: “Pois quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?” (Salmo 18.31).
O Novo Testamento torna igualmente claro que Jesus Cristo é a pedra sobre a qual a Igreja é construída, e que Ele, sendo Deus e um com o Pai, é, portanto, a Pedra. Cristo e Seus ensinamentos (Mateus 7.24-29) são rocha onde o “homem prudente edifica a sua casa”, e não Pedro. O próprio apóstolo Pedro frisa que Cristo é a “pedra angular” sobre a qual a Igreja é construída (1 Pedro 2.6-8). E ele cita uma passagem do Antigo Testamento para enfatizar isso.
Paulo, do mesmo modo, chama Cristo “a pedra angular” da Igreja e declara que a Igreja também é edificada “sobre o fundamento dos [todos] apóstolos e profetas” (Efésios 2.20). Esta declaração nega claramente que Pedro tenha uma posição especial no fundamento da Igreja.

Pedro Não Recebeu Promessa Alguma

Os Pais da Igreja nem ao menos puderam reconhecer no poder das chaves, e no poder de ligar e desligar, qualquer prerrogativa ou senhorio do bispo de Roma.
Quando Cristo deu a Pedro “as chaves do reino dos Céus” (Mateus 16.19), Ele explicou o que aquilo significava: “o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus”. A mesma promessa foi renovada a todos os discípulos em Mateus 18.18, assim como em João 20.23, com a especial aplicação, neste contexto, ao perdão de pecados.
A chave para ligar e desligar e remir ou reter pecados foi claramente dada a todos, não só a Pedro. Portanto, não é certo afirmar que Pedro tinha poder e autoridade especial sobre os demais apóstolos. Tal conceito não se encontra em parte alguma do Novo Testamento e era desconhecido mesmo para a Igreja Católica Romana até alguns séculos mais tarde. A Pedro foi dado o privilégio especial de pregar o Evangelho, primeiro aos judeus (Atos 2.14-41) e depois aos gentios (Atos 10.34-48), mas ele não recebeu nenhuma autoridade especial.
Os apologistas católicos alegam que as palavras de Cristo a Pedro em João 21.15-47 (“apascenta meus cordeiros”, “pastoreia as minhas ovelhas”) deu-lhe autoridade única. Pelo contrário, o próprio Pedro aplicou esse mandamento a todos os anciãos (1 Pedro 5.2) do mesmo modo que Paulo fez (Atos 20.28). Novamente é Von Dollinger quem nos informa:
Nenhuma das antigas confissões de fé, nenhum catecismo, nenhum dos escritos patrísticos, que visavam instruir o povo, contém uma sílaba sequer sobre o papa, nem sequer uma indicação mínima sobre o fato de toda certeza da fé e doutrina depender dele...
Os Pais da Igreja nem ao menos puderam reconhecer no poder das chaves, e no poder de ligar e desligar, qualquer prerrogativa ou senhorio do bispo de Roma, tanto mais que – o que à primeira vista fica óbvio para qualquer um – eles não viram um poder dado primeiramente a Pedro, e em seguida repetindo precisamente as mesmas palavras a todos os apóstolos, como algo que fosse peculiar a ele, ou uma herança para a linhagem dos bispos de Roma, e eles usavam o símbolo das chaves significando exatamente o mesmo que a expressão figurada de ligar e desligar...
O poder das chaves ou de ligar e desligar, foi universalmente reconhecido como pertencente a outros bispos, tanto quanto ao bispo de Roma.[4]

Nenhum Poder Especial Foi Dado a Pedro

A autoridade especial que tem sido alegada pelos papas católicos romanos, que afirmam ser os supostos sucessores de Pedro, jamais foi exercida por Pedro. Em suas epístolas o apóstolo exorta seus iguais; não dá ordens a subordinados. “Aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles...” (1 Pedro 5.1). Ele não oferece base em seus escritos para nenhuma posição ou poder eclesiástico oficial e exaltado. Pedro declara ser simplesmente “testemunha dos sofrimentos de Cristo” (1 Pedro 5.1) junto com todos os apóstolos, que foram “testemunhas oculares da sua majestade” (2 Pedro 1.16). Ele não faz uma única afirmação em seu favor, simplesmente se coloca entre os outros apóstolos.
A reunião de “apóstolos e anciãos” em Jerusalém por volta de 45-60 d.C. descrita em Atos 15.4-29 foi organizada por iniciativa de Paulo, não de Pedro. (Não foi “o primeiro Concílio da Igreja”, como alguns afirmam. Não havia hierarquia na Igreja, nenhuma delegação de fora, todos os presentes residiam em Jerusalém.) Além do mais, foi Tiago, e não Pedro, quem parece ter tomado a liderança. Conquanto Pedro tenha feito uma declaração importante, ela não foi doutrinária, sendo apenas um resumo de sua experiência ao levar o Evangelho primeiro aos gentios. Tiago, contudo, discorreu sobre as Escrituras e argumentou sobre um ponto de vista doutrinário. Além do mais, foi Tiago quem disse: “Pelo que julgo eu... [meu veredito é]” (Atos 15.19) e sua declaração tornou-se a base da carta oficial enviada a Antioquia.
Não há evidências de que Pedro tenha intimidado os outros, mas Tiago o intimidou. O temor de Tiago e sua influência e liderança levaram Pedro a se voltar à tradicional separação dos gentios. Como resultado, Paulo, que escreveu muito mais do Novo Testamento do que Pedro, e cujo ministério foi muito mais abrangente, censurou Pedro publicamente por seu erro (Gálatas 2.11-14). Certamente Pedro não agia como papa, nem era tratado assim pelos outros.

Os Verdadeiros Sucessores dos Apóstolos

Cristo mandou que os apóstolos fizessem discípulos através da pregação do Evangelho. Ele acrescentou que cada pessoa que cresse no Evangelho deveria ser ensinada a obedecer a todas as coisas que Ele havia ensinado. A declaração: “ensinando-os [aos discípulos que se converterão] a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28.20), não pode ser atribuída exclusivamente a uma liderança hierárquica. Esperava-se que todos aqueles que se tornaram discípulos de Cristo através da pregação dos discípulos originais obedecessem a tudo que Cristo havia ordenado aos apóstolos. Para que pudessem fazer tudo que os 11 foram comissionados, cada discípulo comum precisava ter a mesma autoridade e o mesmo poder procedentes de Cristo que os apóstolos tinham.
Quaisquer que tenham sido os mandamentos e poderes que os apóstolos receberam de Cristo, eles foram passados a todos os que creram no Evangelho (ou seja, seus próprios discípulos), os quais, por sua vez, ensinaram esses mandamentos aos seus conversos, e assim por diante, até o presente. Portanto fica evidente que não somente uma classe especial de bispos, arcebispos, cardeais, papas ou um Magistério, são sucessores dos apóstolos, mas todos os cristãos.
A história da Igreja primitiva apresentada no Novo Testamento diz isso. Os apóstolos obedeceram ao que Cristo mandou: fizeram discípulos aos milhares e ensinaram a eles todos os mandamentos de Cristo; e o próprio Cristo, do céu, capacitava seus novos discípulos para desempenharem esta grande comissão. Os cristãos se multiplicaram e as igrejas foram estabelecidas em todo o Império Romano.
Não havia catedrais. A igreja local se reunia nas casas.
Não havia catedrais. A igreja local se reunia nas casas. Sua liderança era um grupo de anciãos piedosos, mais velhos e maduros na fé e que viviam vidas exemplares. Não havia hierarquia, nem local ou tampouco sobre um território maior, que tivesse de ser obedecida por causa de seu ofício ou título. Não havia classe seleta de sacerdotes que possuísse autoridade especial para agir como intermediária entre Deus e o povo. Isso se aplicava ao sacerdócio judaico, que era uma sombra das coisas que haveriam de vir (Hebreus 7.11-28; 10.1-22) mas tornou-se terrivelmente corrupto e teve seu fim no sacrifício feito na cruz.
Todos os crentes foram encorajados a orar e profetizar nas reuniões da Igreja. Paulo deixou isto bem claro: “Quando vos reunis [como Igreja], um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação. No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois, ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete... Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem. Se, porém, vier revelação a outrem que esteja assentado, cale-se o primeiro [a fim de que o outro fale]. Porque todos podereis profetizar um após outro, para todos aprenderem e serem consolados... Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não proibais o falar em outras línguas” (1 Coríntios 14.26-40).

Não Havia uma Classe de Elite

Nenhuma das promessas de Cristo aos apóstolos foi somente para eles ou para uma classe de elite. Por exemplo: “Se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa, que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus” (Mateus 18.19). “Tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei...” (João 14.13) e novamente: “Se pedirdes alguma coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome” (João 16.23). Todos os cristãos que crêem na Bíblia oram em nome de Cristo, embora a promessa tenha sido dada ao Seu círculo íntimo de apóstolos. Todos os católicos tomam o pão e o vinho na missa, mesmo que Cristo tenha dito a todos os apóstolos: “Fazei isto em memória de mim” (Lucas 22.19).
Está claro que tudo o que Cristo determinou a seus amigos mais chegados se aplicava a todos os convertidos e a todos os cristãos de hoje. Isso quer dizer que se dois cristãos concordarem sobre alguma coisa em oração esta lhes será concedida, ou que tudo o que um cristão pedir ao Pai, em nome de Cristo, lhe será dado? Sim. Então, por que nem toda oração é respondida? Todas elas são respondidas, mas para algumas a resposta é “não” e para outras, “mais tarde”. O “nome” de Cristo não é uma fórmula mágica, que, se adicionada à oração, assegura uma resposta automática positiva. Pedir em Seu nome significa pedir como Ele pediria, para Sua honra e glória, não para a nossa.
Nesse ponto a Igreja tem decepcionado tremendamente os católicos sinceros. Cada oração que um padre católico faz não é respondida automaticamente mais do que aquelas feitas pelos católicos comuns, ministros protestantes ou leigos. Isso é obvio. Ainda assim diz-se que um membro do clero católico tem um poder especial sobre qualquer coisa que ele pronunciar usando o nome de Cristo – o que for ligado ou desligado, ou o perdão de pecados – ocorre automaticamente. Não é assim. É desonesto dizer que o desligamento do pecado (que não pode ser verificado) ocorre a cada vez que o sacerdote o pronuncia, se desligar da doença ou do débito (algo que pode ser verificado) raramente acontece quando ele pronuncia o desligamento.
A implicação é clara: qualquer coisa que se obtenha através da oração ao Pai em nome de Cristo, ou qualquer graça obtida quando dois cristãos concordam, ligar e desligar ou perdoar pecados, não acontecem automaticamente, pela mera expressão de uma fórmula, mas é feito somente através de Cristo trabalhando por meio de vasos escolhidos, quando, onde e como Lhe agrada.
Nenhuma dessas promessas era cumprida automaticamente, sob a direção única de Pedro ou qualquer um dos outros apóstolos. Nem são concedidas instantaneamente a um membro da Igreja Católica Romana ou de qualquer hierarquia religiosa. Esses dogmas falsos têm posto aqueles que acreditam neles sob o poder de Roma, levando-os a procurar num sacerdote aquilo que é a herança de todo discípulo verdadeiro de Cristo.

 Os Tiranos do Passado e o Magistério de Hoje

O grande apóstolo Paulo escreveu que desde que os governantes civis não ordenem algo contrário à vontade Deus, todo cristão, inclusive os próprios apóstolos, devem obedecer suas ordens (Romanos 13.1-7). Devemos orar “pelos reis e por todos os que estãoinvestidos de autoridade” (1 Timóteo 2.1-3). Todos os cristãos devem estar sujeitos “aos que governam, às autoridades...” (Tito 3.1).
A submissão total que Roma exige tem sido expressa por muitos papas, mas nenhum deles as expressou mais claramente do que Nicolau I (858-867).
Paulo escreveu aos cristãos: “Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei como soberano, quer às autoridades como enviadas por ele...” (1 Pedro 3.13-14). Os papas ensinaram exatamente o contrário: que eles eram os supremos soberanos e que somente suas leis deveriam ser obedecidas, inclusive pelos reis. A submissão total que Roma exige tem sido expressa por muitos papas, mas nenhum deles as expressou mais claramente do que Nicolau I (858-867):
É evidente que os papas não podem estar ligados nem tampouco sujeitos aos poderes terrenos, nem mesmo aos do apóstolo [Pedro], se ele voltasse à terra; desde que Constantino, o Grande, reconheceu que os pontífices representam o poder de Deus na terra, a divindade não pode ser julgada por nenhum homem. Somos, portanto, infalíveis, e quaisquer que sejam nossos atos, não precisamos prestar contas deles a ninguém mais do que a nós mesmos.[5]
Fica claro, tanto na história como nos dogmas oficias da Igreja ainda vigentes, que Nicolau não estava expressando apenas o seu fanatismo, mas a visão de todos os papas, que acabou se tornando a doutrina católica. Conforme o Vaticano II, a ninguém é permitido sequer questionar o Magistério em assuntos de fé e moral. Somente a hierarquia pode interpretar a Bíblia, e os fiéis devem aceitar essa interpretação como se fosse vinda do próprio Deus. Todos devem obedecer ao papa, mesmo quando ele não fala ex catedra. Tais exigências de fé cega são vestígios atuais da atuação tirânica dos papas através dos séculos.

O Fracasso do “Primeiro Papa”

Se as palavras de Cristo a Pedro em Mateus 16.18 fizeram dele o primeiro papa infalível, então temos outro problema sério. As palavras seguintes na boca de Pedro negam o cerne do Evangelho cristão ao declarar que Cristo não precisava ir até a cruz: “...Tem compaixão de ti, Senhor; isso [a morte na cruz] de modo algum te acontecerá” (Mateus 16.22). Ao que o Senhor respondeu imediatamente: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das obras dos homens” (Mateus 16.23). Esta foi a primeira declaração ex catedra de Pedro a toda a Igreja (conforme registra a Bíblia) em matéria de fé e moral (ela tem a ver com o meio de salvação) – e não era infalível, mas pura heresia!
No próximo capítulo Pedro comete um erro sério, com outro pronunciamento herético. Ele coloca Cristo no mesmo nível de Moisés e Elias: “Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias” (Mateus 17.4).Desta vez é o próprio Deus quem censura, do céu, o “novo papa”: “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo; a ele ouvi” (v. 5).
Mais tarde, temendo por sua vida, Pedro nega, pragueja e jura não conhecer Jesus – novamente uma declaração de “fé e moral” a toda a Igreja que nega o próprio Cristo. Mesmo se os papas fossem seus sucessores, Pedro dificilmente poderia ter-lhes passado uma infalibilidade que, obviamente, não possuía.

Base Bíblica para a Infalibilidade?

Hans Küng, teólogo católico contemporâneo, disse: “A principal prova citada pelo Vaticano I para a infalibilidade papal, Lucas 22.32 (“Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça”), jamais foi usada, nem mesmo pelos canonistas medievais, para documentar esse dogma – o que é correto. Nessa passagem Jesus não prometeu a Pedro que este não erraria mais, porém deu-lhe a graça de perseverar na fé até o fim”.[6] Von Dollinger concorda plenamente:
Todos conhecem a clássica passagem da Escritura sobre a qual o edifício da infalibilidade papal tem se escorado “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça, tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lucas 22.32). Essas palavras referem-se especificamente a Pedro, à sua negação de Cristo e sua conversão...
É totalmente contrário ao sentido original da passagem... encontrar nela uma promessa de infalibilidade futura a uma sucessão de papas... Até o final do século XVII nenhum escritor sonharia com tal interpretação; todos eles, sem exceção – num total de 18 – explicam-na apenas como uma oração de Cristo para que o seu apóstolo não sucumbisse e perdesse inteiramente a sua fé na prova que teria de enfrentar em breve.[7]
Muitos outros eminentes historiadores e teólogos católicos poderiam ser citados do mesmo modo. Peter de Rosa acrescenta sua própria visão:
De acordo com os Pais [da Igreja], Pedro não tinha sucessor algum. Eles viam todos os bispos como sucessores dos apóstolos, não um bispo sucedendo um apóstolo apenas, neste caso, Pedro. Logo, eles não poderiam sequer ter aceito a alegação de que “o sucessor de Pedro” deveria dirigir a Sé em Roma.
Também já vimos que todas as declarações de doutrina, especialmente os credos, não vieram dos papas, mas dos concílios. Nos primeiros séculos jamais ocorreu aos bispos de Roma que eles pudessem definir doutrinas para toda a Igreja.[8]

Pedras Instáveis

Depois de ter prometido a Cristo na última ceia que preferia morrer a negá-lo, Pedro fez exatamente o contrário. “Então, começou ele a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem!” (Mateus 26.74). Essa é uma negação completa do próprio Cristo e do cristianismo como um todo. Pedro era uma “pedra” muito instável para Cristo ter construído sobre ele a sua Igreja! Porém seus supostos sucessores foram culpados de coisas ainda piores.
Já mencionamos uma porção deles. Consideremos brevemente mais um exemplo: o papa Júlio II (1503-1513), sifilítico e infame mulherengo, pai de inúmeros bastardos. Ele comprou sua posição no papado. Durante a Quaresma, enquanto os bons católicos faziam dietas rigorosas, ele se deleitava com ricas iguarias. Usando sua armadura, Júlio muitas vezes conduziu pessoalmente seus exércitos para a conquista de cidades e territórios, com o objetivo de expandir os Estados papais. Como poderia ser ele o vigário de Cristo, que afirmou que o Seu reino não era deste mundo e que por isso os Seus súditos não lutariam? Dizer tal coisa é zombar de Cristo e de Seus ensinos.

Sucessores de Imperadores

Lembre-se que nos primeiros tempos da Igreja a infalibilidade não era atribuída ao bispo de Roma, mas ao seu superior, o imperador. O papa Leão I (440-461), por exemplo, concedeu a um imperador incrédulo a mesma infalibilidade que Pio IX persuadiu os membros do Vaticano I a declararem ter sido sempre o poder exclusivo dos papas. Leão I disse: “Pela inspiração do Espírito Santo o imperador não necessita de instrução humana e é incapaz de cometer erros doutrinários”.[9]
O rasgado louvor que transcrevemos a seguir soa como aquele que hoje é dado aos papas, mas trata-se de um discurso de Eusébio, honrando o imperador pagão Constantino depois que este assumiu a liderança da Igreja:
Deixemos, então, que apenas o Imperador... seja declarado digno... livre... estando acima da sede de riquezas, superior ao desejo sexual... que dominou as paixões que sobrecarregam o restante dos homens; cujo caráter é formado conforme o original divino do Supremo Soberano, e cuja mente reflete, como num espelho, a radiação de Suas virtudes. Além disso, o nosso imperador é perfeito em prudência, bondade, justiça, coragem, piedade, devoção a Deus...”[10]
Esse louvor era apenas para o imperador, que o colocava acima do bispo de Roma, o qual lhe era subordinado. Assim, Constantino chamou a si mesmo “bispo dos bispos”. Hoje os papas que ostentam os títulos de Constantino e desfrutam de suas regalias são seus legítimos sucessores e não os sucessores de Pedro. O historiador Will Durant mostra que “durante a duração de seu reinado, ele [Constantino] tratava seus bispos como auxiliares políticos; os convocava, presidia seus Concílios e concordava em apoiar qualquer opinião que a sua maioria formulasse”.[11]
A doutrina nada significava para Constantino – apenas que os bispos deveriam concordar com ele pelo bem da unidade imperial. Peter de Rosa cita um bispo do século IV: “A Igreja [naquele tempo] fazia parte do Estado”. Ele continua explicando:
Mesmo o bispo de Roma – que não foi chamado de “papa” por muitos séculos – era, em comparação [com Constantino], uma pessoa sem importância. Em termos civis, era um vassalo do imperador; em termos espirituais, quando comparado a Constantino, era um bispo de segunda classe...
Não o papa, mas ele [Constantino], assim como Carlos Magno mais tarde, era o cabeça da Igreja, sua fonte de unidade, diante de quem o bispo de Roma tinha de se prostrar e declarar lealdade. Todos os bispos concordavam que ele [o Imperador] era o “oráculo inspirado da sabedoria da Igreja”.
Portanto, era Constantino e não o bispo de Roma quem ditava o tempo e o local dos sínodos da Igreja e até mesmo estipulava como os votos seriam dados. Sem a sua aprovação, eles não seriam legalizados; ele era o único legislador do Império.[12]

A Herança Pagã do Papado

A idéia de um Concílio da Igreja foi inventada por Constantino, o qual, apesar de sua professa “conversão” a Cristo, continuou sendo pagão.
A idéia de um Concílio da Igreja foi inventada por Constantino, o qual, apesar de sua professa “conversão” a Cristo, continuou sendo pagão. Ele jamais renunciou à sua lealdade aos deuses pagãos, jamais aboliu o altar pagão de Vitória, no Senado, nem o das virgens Vestais; e o deus-Sol, não Cristo, continuou a ser honrado nas moedas imperiais. Ele só foi batizado pouco antes de sua morte, e mesmo assim, por Eusébio, um sacerdote ariano herege. Durant nos revela que durante toda sua vida “cristã” Constantino usava tanto os ritos pagãos como os cristãos e continuava a confiar em “fórmulas mágicas para proteger as colheitas e curar doenças”.[13]
O fato de Constantino ter assassinado todos os que pleiteavam o seu trono [notoriamente seu filho Crispo, um sobrinho e um cunhado] é uma evidência ainda maior que sua “conversão” ao cristianismo era, como têm sugerido os historiadores, uma astuta manobra política. O historiador e padre católico Philip Hughes nos lembra: “Em seus atos, ele [Constantino] permaneceu sendo até o final de sua vida o mesmo pagão de sempre. Seus ataques de fúria, a crueldade que, uma vez despertada, não poupava nem a vida de suas esposas e filhos, são... um desagradável testemunho da imperfeição de sua conversão”.[14]
Os três filhos “cristãos” de Constantino (Constantino II, Constâncio II e Constanço), asseguraram, após a morte de seu pai, a posse de suas regiões separadas do império depois de um massacre implacável da família. Eles conseguiram levar a “cristianização” do Império a um patamar ainda maior. Foram eles, (e não Pedro) os antecessores dos papas da atualidade.
Como já foi dito, Constantino convocou, estabeleceu o que seria discutido, fez o discurso de abertura e desempenhou um papel proeminente no primeiro Concílio Ecumênico da Igreja, o Concílio de Nicéia, e também em uma porção de concílios, assim como faria Carlos Magno, 500 anos depois. Tendo em vista que os imperadores convocavam os concílios, não é de admirar que nenhum dos que foram realizados nos primeiros 1000 anos tenha reconhecido o bispo de Roma como cabeça da Igreja.
Cristo exemplificou a humildade e serviço aos outros. Ele disse aos Seus discípulos: “Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve” (Lucas 22.25-26). Esquecendo essa admoestação, os papas imitaram os imperadores pagãos, de quem herdaram sua posição e poder.
Cristo também condenou a posição autoritária exercida pelos rabinos em Seus dias. Suas palavras aos líderes da religião judaica são deveras apropriadas à hierarquia católica romana:
Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens. Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus...
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia... por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade” (Mateus 23.6-9; 27-28). (Dave Hunt - http://www.chamada.com.br)

Notas

segunda-feira, 22 de julho de 2013

A PAZ DO SENHOR!!

Gostaria de agradecer a todos os envolvidos na nossa EBF - Vila João Ramalho - Santo André.

Aos professores que dedicaram-se nos dois dias, as irmãs que ficaram encarregadas das refeições, aos que contribuíram com doações em dinheiro para compra dos presentes, aos que ficaram na segurança, enfim!!
Como sempre nossa EBF foi sensacional...muitas crianças envolvidas no aprendizado da palavra de Deus.

DEUS RECOMPENSE A CADA IRMÃO.
Em no me de nossa escola bíblica dominical.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

VEM AÍ MAIS UMA EBF -Escola Bíblica de Férias.


NÃO DEIXEM DE LEVAR SEUS FILHOS.
SÁBADO 20/07 e DOMINGO 21/07.
NÃO HAVERÁ ESCOLA DOMINICAL NO DIA 21/07.

BOA EBF!!!!!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a igreja

Vamos iniciar mais um trimestre.
Bom estudo!

Lembre-se: a frequência dos alunos na sala de aula é reflexo do professor.... bem ou mau preparado!

DEDIQUE-SE DEUS É CONTIGO!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

A Escola Bíblica Dominical (EBD) é uma das maiores agências de ensinamento da igreja, mas, infelizmente, ainda pouco valorizada. Na aula de hoje estudaremos a respeito da importância da EBD, principalmente para as famílias cristãs. Antes trataremos sobre sua história, e por fim, sua vasta contribuição para a formação de pessoas comprometidas com a Palavra e o Reino de Deus. Esperamos que a aula de hoje sirva de despertamento, principalmente para a liderança da igreja, a fim de que esta perceba o valor dessa escola para a formação da família, e, por conseguinte, de obreiros.
1. A ORIGEM DA ESCOLA DOMINICAL
A Escola Dominical como conhecemos hoje é resultado da contribuição do jornalista anglicano inglês Robert Raikes. Preocupado com a situação social das crianças inglesas em Glaucester, decidiu ocupa-las aos domingos, para não se envolverem com vícios. Isso porque, em decorrência da revolução industrial, as crianças trabalhavam nas fábricas durante a semana, mas ficavam ociosas nesse dia da semana. A alternativa foi criar uma escola gratuita, com a ajuda do Rev. Thomas Tock, ministro anglicano, que conseguiu matricular cem crianças, com faixa etária entre seis a quatorze anos de idade. O objetivo principal da Escola Dominical era trabalhar o desenvolvimento do caráter dessas crianças através do ensinamento bíblico. Inicialmente a Escola Dominical era uma atividade paraeclesiástica, que funcionava na Rua Saint Catharine, como uma obra social. Algumas crianças não queriam vir para a Escola Dominical porque suas roupas eram estavam rotas. Raikes providenciou roupas novas e material de higiene para que elas não se envergonhassem de frequentar aquele instituto infantil. As aulas iniciavam às 10h e prosseguiam até às 14h com aulas bíblicas e também de matemática, história e inglês, com intervalo de uma hora para o almoço. Após a aula as crianças eram conduzidas à igreja, onde recebiam ensinamento doutrinário até às 17h30min. A Escola Dominical surtiu um efeito tão positivo que levou Raikes a divulgar seu resultado em seu jornal no dia 03 de novembro de 1783, data em que se comemora, no Reino Unido, o dia da fundação da Escola Dominical. Em 1784 a Escola Dominical contava com 250 mil crianças matriculadas, como resultado, a criminalidade em Glaucester caiu. O trabalho causou tanto entusiasmo que acabou sendo copiado em outros países, inicialmente nos Estados Unidos. A igreja anglicana não aceitou de bom grado o movimento da Escola Dominical, justificando que se tratava de um ensinamento realizado por leigos. Houve uma solicitação, no parlamento inglês, em 1800, para que as escolas dominicais fossem interrompidas. Quando Raikes faleceu, 1811, de um ataque de coração, 400 mil alunos estavam matriculados nas diversas escolas dominicais do mundo. Nesse mesmo ano a Escola Dominical se abriu para adultos, criando, assim, a divisão em classes. A Escola Dominical foi fundada no Brasil em 19 de agosto de 1855 pelo casal de missionários escoceses Robert Sarah Kalley, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Apenas cinco crianças assistiram aquela primeira aula, que, posteriormente, se espalhou para o Brasil inteiro através das várias denominações evangélicas.
2.  A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA DOMINICAL
A Escola Dominical moderna surgiu através de uma necessidade social, mas, sobretudo, espiritual. Seus princípios remetem ao período bíblico, tendo em vista que Deus, já no Jardim do Éden, deu instruções claras ao primeiro casal (Gn. 3.8-11). Posteriormente, Deus delegou aos pais a responsabilidade de transmitirem aos filhos a Sua Palavra (Dt. 6.7-9). Com o passar do tempo, e em decorrência da institucionalização da religião judaica, os sacerdotes também assumiram essa tarefa (Dt. 24.8), e também os profetas (Is. 6.8-10; Jr. 11.1-4). Os reis piedosos reconheciam a valor do ensinamento da lei de Deus, para tanto favoreciam as condição para que a instrução acontecesse (II Cr. 17. 7-9). O despertamento para a exposição da palavra sempre resultou em despertamento espiritual, tanto na história de Israel quanto da Igreja. Exemplo disso é o grande avivamento judaico após o cativeiro babilônico, nos tempos de Esdras e Neemias (Ne. 8.1-9). No Novo Testamento, Jesus é o exímio exemplo de ensinador, não por acaso era reconhecido como Rabi, Mestre (Jo. 3.2). Após Sua morte e ressurreição, Jesus comissionou sua igreja a fazer discípulos em todas as nações (Mt. 28.19). Esse é um dos principais objetivos da Escola Dominical, ensinar tudo aquilo que Jesus fez e ensinou (At. 1.1,2). Mas muitas igrejas, inclusive obreiros, deixam de dar o devido valor à Escola Dominical, colocando-a em segundo plano. A obsessão por um crescimento meramente quantitativo tem distanciado muitas igrejas da visão de discipulado ensinada por Jesus. O descaso com a Escola Dominical pode ser percebida, por exemplo, pela ausência da liderança nas aulas. Antigamente esse era o principal instituto de formação de obreiros. Os candidatos ao ministério não eram consagrados a menos que fossem alunos assíduos da Escola Dominical.  A realidade tem sido cada vez mais modificada, a própria arquitetura das igrejas não considera a Escola Dominical. Existem espaços para as multidões, mas não há salas de aulas preparadas para receber seus alunos. Os professores são escolhidos não pelo esmero para ensinar (Rm. 12.7), mas pela proximidade com algum líder da igreja. Na verdade, a frequência na Escola Dominical deveria ser um critério para a escolha de pessoas para atuar em todos os trabalhos da igreja. A Assembleia de Deus não tem ainda uma tradição consolidada no ensinamento bíblico em institutos. Por isso, a Escola Dominical, na maioria dos casos, funciona como o último reduto para a formação de líderes. As Escolas Bíblicas, outrora realizadas por vários dias, são realizadas atualmente em apenas um final de semana, deixando muito a desejar. Sem um ensinamento consistente e sistemático da Bíblia estaremos fadados a uma liderança franca, levada por qualquer vento de doutrina, que não maneja bem a palavra da verdade (II Tm. 2.15).
3. A FAMÍLIA NA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
As famílias também precisam aprender a valorizar a Escola Dominical como recurso institucional para formação bíblica dos membros da Igreja. O currículo da Escola Dominical favorece um ambiente que assiste a todas as faixas etárias da igreja. A família inteira pode ser abençoada através da instrução bíblica na Escola Dominical. Há currículos para as crianças, bem como para jovens e adultos. A Escola Dominical é um instrumento valioso que contribuiu para o cumprimento de Pv. 22.6 na vida das crianças. Os jovens também podem aprender, através da Palavra de Deus (Sl. 119.9), a fugirem do pecado (II Tm. 2.22). Isso porque como estava escrito na contracapa de Bíblia de Dwight Moody “ou este livro me afastará do pecado ou o pecado me afastará deste livro”. Os jovens evangélicos de hoje carecem de formação bíblica, os adultos também. As pesquisas revelam que os evangélicos da atualidade não sabem sequer encontrar passagens na Bíblia. Há quem não saiba, por exemplo, se determinado livro se encontra no Antigo ou Novo Testamento. Existe um movimento forte na igreja evangélico em prol da ortopraxia, isto é, de uma vida cristã condizente com a verdade. Mas é pouco provável que tenhamos ortopraxia sem uma ortodoxia firme (Fp. 4.9). Aqueles que se integram às igrejas somente poderão fazer aquilo que forem ensinados (II Tm. 3.16). É a partir do conhecimento revelado, e da intimidade com Deus que desenvolverão o fruto do Espírito (Gl. 5.22). Para que os crentes possam produzir frutos, é necessário que esses permaneçam em Cristo, a Videira Verdadeira (Jo. 15.1-16). Ele é a Palavra, devemos ouvi-LO, caso contrário, não passaremos de cristãos nominais, descompromissados com a fé genuína, uma vez foi entregue aos santos (Jd. 3). A ilusão das igrejas numerosas está causando um terrível mal ao movimento evangélico brasileiro. O crescimento numérico está contribuindo apenas para um acúmulo de gente, descompromissada com a Palavra, que não podem ser chamadas de discípulos de Cristo, pois se negam a carregar a cruz (Mt. 16.24). A igreja deve estimular as famílias a frequentarem a Escola Dominical, mas ao invés de apenas enviarem seus filhos, os pais devem ir também, conduzindo seus filhos no caminho, dando o exemplo.
CONCLUSÃO
Em alguns arraiais evangélicos já se fala na falência da Escola Dominical, mas nem todos acreditam nessa falácia. Todos aqueles que reconhecem seu valor inestimável, continuam a defendê-la, e a trabalharem por ela. Se existe um trabalho na igreja que merece investimento, inclusive financeiro, é a EBD. O retorno pode não ser financeiro, muito menos imediato, mas renderão dividendos preciosos no futuro para o serviço cristão, sobretudo, para a eternidade. Pais e mães, a família e a igreja como um todo, não devem medir esforços para fortalecer a Escola Dominical na sua congregação.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Encerramento de Trimestre

Estarei fazendo o enceramento deste trimestre, ministrando a palavra de Deus na congregação do Jd. Irene II, sob responsabilidade do pastor José Afonso.
Após o ensino, participaremos de uma bela refeição com todos os participantes da Escola bíblica dominical.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

A paz do Senhor, irmãos em Cristo.
Após ficar um período sem postar comentários para a Escola Dominical,estamos de volta com as postagens.
Neste blog temos para cada classe, um link para postagens: Jovens e Adultos, Pre-adolescentes, Adolescentes e Crianças APEC.

Todos os comentários serão postados nos respectivos links e a página principal será utilizada para postagens de anuncios, fotos, videos, etc.
Saudações em Cristo...bons estudos!
Não percam os comentários postados para professores de Adolescentes e Pré-adolescentes

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Encerramento de Trimestre

Farei o encerramento do trimestre (Familia), da Escola Bíblica Dominical na Igreja Assembleia de Deus - Jardim Irene 2
Assembleia de Deus - Ministério em Santo Andre
Pastor - José Afonso
Próximo Trimestre!!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

EDUCAÇÃO CRISTÃ, RESPONSABILIDADE DOS PAIS


LIÇÃO 08 
(Dt 6.1-9)

INTRODUÇÃO
Nesta lição definiremos inicialmente o significado do verbo educar, bem como abordaremos os dois principais tipos de educação e os seus respectivos princípios. Veremos que tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, Deus responsabiliza os pais quanto à educação espiritual de seus filhos. Tal missão deve ser cumprida com amor, dedicação e ensinamento incansável das Escrituras Sagradas, tanto no lar como na igreja local.
I – EDUCAÇÃO SECULAR E EDUCAÇÃO CRISTÃ
O Aurélio define a palavra educação como: “processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral”. Ainda a palavra educação significa: “o desenvolvimento e o cultivo sistemático das capacidades naturais, por meio do ensino, do exemplo e da prática”. No sentido bíblico, porém, o processo da educação combina-se com os “princípios espirituais que, segundo se espera, emprestam poder e significado aos ensinos que transcendem os meios intelectuais normais e os meios humanos práticos”(CHAMPLIN, 2004, p. 268).
1.1 Educação Secular. Infelizmente é possível afirmar nos dias atuais que a educação secular se confunde com a educação materialista, e esta educação é centralizada no materialismo e inspirada no liberalismo social em seus discursos acadêmicos demagógicos, que tem como propósito descartar completamente a pessoa de Deus do contexto educacional da sociedade. É grande o desafio dos pais, pois os seus filhos, desde a primeira infância até a universidade, são bombardeados diariamente por tais ensinamentos. Os principais componentes desse tipo de educação são os seguintes:


FALSO ENSINAMENTO
O QUE ENSINA
REFUTAÇÃO BÍBLICA
Antropocentrismo
O homem como centro de tudo, detentor e promotor de sua própria felicidade.
A Bíblia mostra o homem como uma criatura feita a imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26). No entanto, este homem é menor que o Criador (Sl 8.4), porque é pó (Sl 103.14).
Ateísmo
Doutrina que nega a existência de Deus e, consequentemente, todos os princípios e valores relacionados a Ele.
A Bíblia mostra que existe um Deus que criou todas as coisas (Gn 1.1). Ele é eterno (Is 43.13); onisciente (Sl 139.1-4); onipresente (Jr 23.23); onipotente (Sl 91.1).
Valores Morais relativizados
Uma vez descartada a pessoa de Deus, Sua Palavra perde o sentido, e os valores morais e absolutos que tinham Deus como sua fonte, passam a dar lugar a uma relativização moral onde não há verdade absoluta e onde a promiscuidade e a libertinagem comportamental é defendida.
Apesar de em algumas sociedades já relativizarem os valores como por exemplo, fazendo a união de pessoas do mesmo sexo, a defesa e prática da Eutanásia, aborto, a prática legal do uso de drogas, da prostituição. No entanto a Bíblia condena a inversão de valores (Is 5.20), e mostra que o juízo de Deus se levanta contra toda iniquidade (1 Co 6:9,10; Rm 1:18; Ap 21:8).
Deseducação Sexual
O ensino materialista estimula a prática sexual “livre e sem culpa”, descartando todo o princípio moral absoluto. Podemos notar que tudo isso é um sinal dos últimos tempos (I Tm 4.1-3; I Pe 3.1-5).
A Bíblia nos mostra que Deus fez o ser humano sexuado (Gn 1.27,28). No entanto, esta intimidade sexual deverá ser desfrutada apenas no casamento, entre um homem e uma mulher (Gn 2.24). Logo, o ato sexual fora do casamento é pecado (I Co 6.13,18; 6.9; Hb 13.4).


 1.2 Educação Cristã. Ela tem como bases o próprio Deus e a Sua Palavra (Lv 20.26; Dt 32.4; Sl 119.9; Jo 17.17). Tomando como referência a definição de educação dada a princípio, é possível afirmar que a educação cristã é o desenvolvimento, aperfeiçoamento, cultivo e refinamento do caráter do indivíduo a partir de todos os princípios exarados nas Escrituras Sagradas, nossa única regra de fé e prática. Tal missão foi entregue também aos pais, que são os aios (pedagogos) dos filhos.
II – A EDUCAÇÃO NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS
Em toda a Bíblia vemos que Deus delega aos pais à educação espiritual de seus filhos. Estes eram os responsáveis por reproduzirem e perpetuarem os princípios divinos na formação do caráter das crianças de geração em geração:
2.1 No Antigo Testamento. Um texto básico nas páginas do Antigo Testamento, em que Deus delega aos pais a missão de educar os seus filhos é (Dt 6). Esse texto começa falando sobre os mandamentos, os estatutos e os juízos que o Senhor deu a Moisés para que este os ensinasse aos filhos de Israel “a fim de eles temessem a Deus” (Dt 6.1,2). Logo após, Deus diz que a prosperidade de Israel dependeria da obediência a tais mandamentos (Dt 6.3). Em Dt 6.6, o Senhor diz que suas palavras deveriam encontrar guarida nos corações dos israelitas. O coração que aparece na Bíblia como a sede da inteligência, dos sentimentos e da vontade. Todas as áreas do ser do judeu deveria estar permeada com a Lei do Senhor. Mas é no versículo 7 que encontramos a missão da educação espiritual sendo dada aos pais: “e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”. Analisemos mais detidamente esse versículo:
· “E AS INTIMARÁS”. Essa palavra vem do hebraico “sanan”, e significa “inculcar, ensinar, afiar e aguçar”. Ela possui algumas aplicações, mas nesse texto a ideia é a de que, assim como as palavras são gravadas em tábuas de pedra com um objeto agudo, assim também a Lei deveria ser impressa no coração dos filhos a cada geração, e isso de forma contínua, incansável e incondicional; para isto se fazia necessário que os pais a ensinassem: “e delas falarás”.
· “FALARÁS ASSENTADO EM TUA CASA”. A palavra “casa” nesse texto vem do hebraico bayth”, e significa “casa, habitação ou edificação na qual vive uma família” (Dt 20.5), mas também “pode se referir à própria família” (Gn 15.2; Js 7.14; 24.15). O que Deus está dizendo é que o principal local de ensinamento das verdades espirituais é o seio familiar, é o lar. Eis a importância do culto doméstico. É nele que as verdades da Palavra de Deus serão inculcadas nas crianças, que jamais esquecerão dos momentos devocionais que desfrutaram com os pais. É através do culto doméstico que brechas espirituais são fechadas na família e toda e qualquer atuação maligna é repreendida pelo Senhor;
Outro texto bastante conhecido no Antigo Testamento que trata da educação espiritual dos filhos é Pv 22.6: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer não se desviará dele”. Vejamos algumas palavras chave para a compreensão desse versículo:
· “INSTRUI”. Esta palavra vem do hebraico “hanakh”, e significa iniciar, disciplinar, consagrar, instruir, educar e ensinar. Quando os pais instruem os filhos na Lei de Deus, eles estão na realidade, dedicando-os, consagrando-os ao Senhor;
· “NO CAMINHO”. A palavra caminho no hebraico é derekh”, que deriva do verbo darakh”. Essa palavra pode se referir a um caminho ou estrada físicos (Gn 3.24; Nm 22.23) ou uma viagem por uma estrada (Gn 30.36; Ex 5.3). No entanto, esta palavra é usada com mais frequência de maneira metafórica para se referir a caminhos da vida de uma pessoa, sugerindo o padrão de vida (Pv 3.6); a vida obediente (Dt 8.6); a vida de retidão (II Sm 22.22). Cabe aos pais ensinarem o caminho da vida aos filhos;
· “NÃO SE DESVIARÁ”. O verbo desviar-se deriva do hebraico sur”, e significa afastar-se, ir embora, desertar, manter distante. A maioria das aplicações dessa palavra aponta para desvios espirituais (Jz 16.19; Dt 11.16; I Sm 12.20; Sl 14.13). O que o sábio Salomão está dizendo é que quando a criança é instruída devidamente pelos pais no caminho correto, ela não haverá de se desviar de tal instrução, e nem a esquecerá, pois, à luz de (Dt 6.7), ela foi impressa de forma inapagável no seu ser.
2.2 Em o Novo Testamento. O maior exemplo de educação cristã no Novo Testamento é o do próprio Jesus. Ele foi instruído de tal forma pelos seus pais que se percebia o seu crescimento em todas as esferas, tanto secular quanto espiritual (Lc 2.52). Ele também frequentava as sinagogas a fim de aprender a Lei do Senhor com os rabinos (Lc 2.46). Isso nos traz a lição de que os pais devem instruir os seus filhos dentro de casa, mas também não podem deixar de levá-los ao Templo do Senhor, especialmente para os trabalhos de Círculo de Oração Infantil e Escola Dominical. Ainda no Novo Testamento, um belo exemplo de ensinamento no lar se deu na casa de Lóide, que ensinou a Eunice, que ensinou a Timóteo, que se tornou um grande cooperador do apóstolo Paulo na Igreja Primitiva.
CONCLUSÃO
É imensurável o valor e a grandeza da responsabilidade dos pais na educação dos seus filhos, pois não é apenas o futuro secular destes que está em suas mãos, porém, muito mais o futuro espiritual. Os pais cristãos não devem se preocupar primordialmente, ou somente em preparar bons profissionais para a sociedade, mas bons cristãos para habitarem os céus.