A paz do Senhor, irmãos em Cristo.
Após ficar um período sem postar comentários para a Escola Dominical,estamos de volta com as postagens.
Neste blog temos para cada classe, um link para postagens: Jovens e Adultos, Pre-adolescentes, Adolescentes e Crianças APEC.
Todos os comentários serão postados nos respectivos links e a página principal será utilizada para postagens de anuncios, fotos, videos, etc.
Saudações em Cristo...bons estudos!
"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". João 8:32 A verdadeira libertação vem do conhecimento da palavra, e de sua meditação diária.
Páginas
- Início
- Assembleia de Deus -Ministério em Santo André
- Auxilio para Professores de Escola Dominical \ Pré - adolescentes
- Auxilio para Professores da Escola Dominical - Jovens e Adultos
- Auxilio para Professores da Escola Dominical - Adolescentes
- Estudo Teologico
- Escola Dominical -EBDWEB
- Fatesa - Faculdade Teológica Santo André
- Auxilio para Professores de Crianças - APEC
sexta-feira, 31 de maio de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Encerramento de Trimestre
Farei o encerramento do trimestre (Familia), da Escola Bíblica Dominical na Igreja Assembleia de Deus - Jardim Irene 2
Assembleia de Deus - Ministério em Santo Andre
Pastor - José Afonso
sexta-feira, 24 de maio de 2013
EDUCAÇÃO CRISTÃ, RESPONSABILIDADE DOS PAIS
LIÇÃO 08
(Dt 6.1-9)
INTRODUÇÃO
Nesta lição definiremos inicialmente o
significado do verbo educar, bem como abordaremos os dois principais tipos de
educação e os seus respectivos princípios. Veremos que tanto no Antigo quanto
no Novo Testamento, Deus responsabiliza os pais quanto à educação espiritual de
seus filhos. Tal missão deve ser cumprida com amor, dedicação e ensinamento
incansável das Escrituras Sagradas, tanto no lar como na igreja local.
I – EDUCAÇÃO SECULAR E EDUCAÇÃO CRISTÃ
O Aurélio define a palavra educação como: “processo
de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do
ser humano em geral”. Ainda a palavra educação significa: “o
desenvolvimento e o cultivo sistemático das capacidades naturais, por meio do
ensino, do exemplo e da prática”. No sentido bíblico, porém, o
processo da educação combina-se com os “princípios espirituais que, segundo se espera,
emprestam poder e significado aos ensinos que transcendem os meios intelectuais
normais e os meios humanos práticos”(CHAMPLIN, 2004, p. 268).
1.1 Educação Secular. Infelizmente é
possível afirmar nos dias atuais que a educação secular se confunde com a
educação materialista, e esta educação é centralizada no materialismo e
inspirada no liberalismo social em seus discursos acadêmicos demagógicos, que
tem como propósito descartar completamente a pessoa de Deus do contexto
educacional da sociedade. É grande o desafio dos pais, pois os seus filhos,
desde a primeira infância até a universidade, são bombardeados diariamente por
tais ensinamentos. Os principais componentes desse tipo de educação são os
seguintes:
FALSO ENSINAMENTO
|
O QUE ENSINA
|
REFUTAÇÃO BÍBLICA
|
Antropocentrismo
|
O
homem como centro de tudo, detentor e promotor de sua própria felicidade.
|
A
Bíblia mostra o homem como uma criatura feita a imagem e semelhança de Deus
(Gn 1.26). No entanto, este homem é menor que o Criador (Sl 8.4), porque é pó
(Sl 103.14).
|
Ateísmo
|
Doutrina
que nega a existência de Deus e, consequentemente, todos os princípios e
valores relacionados a Ele.
|
A
Bíblia mostra que existe um Deus que criou todas as coisas (Gn 1.1). Ele é
eterno (Is 43.13); onisciente (Sl 139.1-4); onipresente (Jr 23.23);
onipotente (Sl 91.1).
|
Valores Morais relativizados
|
Uma
vez descartada a pessoa de Deus, Sua Palavra perde o sentido, e os valores
morais e absolutos que tinham Deus como sua fonte, passam a dar lugar a uma
relativização moral onde não há verdade absoluta e onde a promiscuidade e a
libertinagem comportamental é defendida.
|
Apesar
de em algumas sociedades já relativizarem os valores como por exemplo,
fazendo a união de pessoas do mesmo sexo, a defesa e prática da Eutanásia,
aborto, a prática legal do uso de drogas, da prostituição. No entanto a
Bíblia condena a inversão de valores (Is 5.20), e mostra que o juízo de Deus
se levanta contra toda iniquidade (1 Co 6:9,10; Rm 1:18; Ap 21:8).
|
Deseducação Sexual
|
O
ensino materialista estimula a prática sexual “livre e sem culpa”,
descartando todo o princípio moral absoluto. Podemos notar que tudo isso é um
sinal dos últimos tempos (I Tm 4.1-3; I Pe 3.1-5).
|
A
Bíblia nos mostra que Deus fez o ser humano sexuado (Gn 1.27,28). No entanto,
esta intimidade sexual deverá ser desfrutada apenas no casamento, entre um
homem e uma mulher (Gn 2.24). Logo, o ato sexual fora do casamento é pecado
(I Co 6.13,18; 6.9; Hb 13.4).
|
1.2
Educação Cristã. Ela
tem como bases o próprio Deus e a Sua Palavra (Lv 20.26; Dt 32.4; Sl 119.9; Jo
17.17). Tomando como referência a definição de educação dada a princípio, é
possível afirmar que a educação cristã é o desenvolvimento, aperfeiçoamento,
cultivo e refinamento do caráter do indivíduo a partir de todos os princípios
exarados nas Escrituras Sagradas, nossa única regra de fé e prática. Tal missão
foi entregue também aos pais, que são os aios (pedagogos) dos filhos.
II – A EDUCAÇÃO NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS
Em toda a Bíblia vemos que Deus delega aos
pais à educação espiritual de seus filhos. Estes eram os responsáveis por
reproduzirem e perpetuarem os princípios divinos na formação do caráter das
crianças de geração em geração:
2.1 No Antigo Testamento. Um texto básico nas
páginas do Antigo Testamento, em
que Deus delega aos pais a missão de educar os seus filhos é
(Dt 6). Esse texto começa falando sobre os mandamentos, os estatutos e os
juízos que o Senhor deu a Moisés para que este os ensinasse aos filhos de
Israel “a fim de eles temessem a Deus” (Dt 6.1,2). Logo após,
Deus diz que a prosperidade de Israel dependeria da obediência a tais
mandamentos (Dt 6.3). Em Dt 6.6, o Senhor diz que suas palavras deveriam
encontrar guarida nos corações dos israelitas. O coração que aparece na Bíblia
como a sede da inteligência, dos sentimentos e da vontade. Todas as áreas do
ser do judeu deveria estar permeada com a Lei do Senhor. Mas é no versículo 7
que encontramos a missão da educação espiritual sendo dada aos pais: “e as intimarás a teus filhos e delas falarás
assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”. Analisemos mais
detidamente esse versículo:
· “E AS INTIMARÁS”. Essa palavra vem do hebraico “sanan”, e significa “inculcar,
ensinar, afiar e aguçar”. Ela possui algumas aplicações, mas
nesse texto a ideia é a de que, assim como as palavras são gravadas em tábuas
de pedra com um objeto agudo, assim também a Lei deveria ser impressa no
coração dos filhos a cada geração, e isso de forma contínua, incansável e
incondicional; para isto se fazia necessário que os pais a ensinassem: “e delas falarás”.
· “FALARÁS ASSENTADO EM TUA CASA ”. A palavra “casa” nesse texto vem do hebraico “bayth”, e significa “casa,
habitação ou edificação na qual vive uma família” (Dt 20.5), mas também “pode
se referir à própria família” (Gn
15.2; Js 7.14; 24.15). O que Deus está dizendo é que o principal local de
ensinamento das verdades espirituais é o seio familiar, é o lar. Eis a
importância do culto doméstico. É nele que as
verdades da Palavra de Deus serão inculcadas nas crianças, que jamais
esquecerão dos momentos devocionais que desfrutaram com os pais. É através do
culto doméstico que brechas espirituais são fechadas na família e toda e
qualquer atuação maligna é repreendida pelo Senhor;
Outro texto bastante conhecido no Antigo
Testamento que trata da educação espiritual dos filhos é Pv 22.6: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e,
até quando envelhecer não se desviará dele”. Vejamos algumas palavras
chave para a compreensão desse versículo:
· “INSTRUI”. Esta palavra vem do hebraico “hanakh”, e significa iniciar, disciplinar,
consagrar, instruir, educar e ensinar. Quando os pais instruem os filhos na Lei
de Deus, eles estão na realidade, dedicando-os, consagrando-os ao Senhor;
· “NO CAMINHO”. A palavra caminho no hebraico é “derekh”, que deriva do verbo “darakh”. Essa palavra pode se
referir a um caminho ou estrada físicos (Gn 3.24; Nm 22.23) ou uma viagem por
uma estrada (Gn 30.36; Ex 5.3). No entanto, esta palavra é usada com mais
frequência de maneira metafórica para se referir a caminhos da vida de uma
pessoa, sugerindo o padrão de vida (Pv 3.6); a vida obediente (Dt 8.6); a vida
de retidão (II Sm 22.22). Cabe aos pais ensinarem o caminho da vida aos filhos;
· “NÃO SE DESVIARÁ”. O verbo desviar-se deriva do hebraico “sur”, e significa afastar-se,
ir embora, desertar, manter distante. A maioria das aplicações dessa palavra
aponta para desvios espirituais (Jz 16.19; Dt 11.16; I Sm 12.20; Sl 14.13). O
que o sábio Salomão está dizendo é que quando a criança é instruída devidamente
pelos pais no caminho correto, ela não haverá de se desviar de tal instrução, e
nem a esquecerá, pois, à luz de (Dt 6.7), ela foi impressa de forma inapagável
no seu ser.
2.2 Em o Novo Testamento. O maior exemplo de educação cristã no Novo
Testamento é o do próprio Jesus. Ele foi instruído de tal forma pelos seus pais
que se percebia o seu crescimento em todas as esferas, tanto secular quanto
espiritual (Lc 2.52). Ele também frequentava as sinagogas a fim de aprender a Lei do
Senhor com os rabinos (Lc 2.46). Isso nos traz a lição de que os pais devem
instruir os seus filhos dentro de casa, mas também não podem deixar de levá-los
ao Templo do Senhor, especialmente para os trabalhos de Círculo
de Oração Infantil e Escola Dominical. Ainda no Novo
Testamento, um belo exemplo de ensinamento no lar se deu na casa de Lóide, que
ensinou a Eunice, que ensinou a Timóteo, que se tornou um grande cooperador do
apóstolo Paulo na Igreja Primitiva.
CONCLUSÃO
É imensurável o valor e a grandeza da
responsabilidade dos pais na educação dos seus filhos, pois não é apenas o
futuro secular destes que está em suas mãos, porém, muito mais o futuro
espiritual. Os pais cristãos não devem se preocupar primordialmente, ou somente
em preparar bons profissionais para a sociedade, mas bons cristãos para
habitarem os céus.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Lição 07 - O Divorcio
TEXTO ÁUREO
"Eu vos digo, porém, que qualquer que
repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra,
comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério"
(Mt 19.9).
VERDADE PRÁTICA
O divórcio, embora admissível em caso de
infidelidade, sempre traz sérias conseqüências à família. Por isso DEUS o
odeia.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 24.1 - O divórcio no Antigo testamento
24.1 ESCRITO DE REPÚDIO. O divórcio resulta do pecado humano (cf.
Mt 19.8). As instruções que se acham nos versículos 1-4 foram dadas por DEUS
para regular o divórcio no Israel antigo. Observe o seguinte nesses versículos:
(1) O termo "coisa feia", provavelmente se refira a
certa conduta vergonhosa ou imoral, porém não da gravidade do adultério.
Certamente não se trata de adultério, pois a penalidade deste era a morte, e
não o divórcio (cf. 22.13-22; Lv 20.10).
(2) O "escrito de repúdio" era um documento legal
entregue à mulher, para a rescisão do contrato do casamento, para protegê-la e
liberá-la de todas as obrigações para com o seu ex-marido.
(3) Depois de receber o escrito de divórcio, a mulher estava
livre para casar-se de novo. Nunca poderia, porém, voltar ao seu primeiro
marido, se o segundo casamento se dissolvesse (vv. 2-4).
(4) A ocorrência do divórcio é uma tragédia (cf. Ml 2.16; ver Gn
2.24), mas não é pecado, se tiver fundamento bíblico (ver Mt 19.9; 1 Co 7.15).
O próprio DEUS repudiou Israel por causa da sua infidelidade e
adultério espiritual (Is 50.1; Jr 3.1,6-8).
Terça - Dt 24.1-4 - O divórcio sem volta
1 Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então,
será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe
fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa.2 Se
ela, pois, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem,3 e se este
último homem a aborrecer, e lhe fizer escrito de repúdio, e lho der na sua mão,
e a despedir da sua casa ou se este último homem, que a tomou para si por
mulher, vier a morrer,4 então, seu primeiro marido, que a despediu, não poderá
tornar a tomá-la para que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é
abominação perante o SENHOR; assim não farás pecar a terra que o SENHOR, teu
DEUS, te dá por herança.
Quarta - Gn 2.24 - DEUS institui o casamento
24 Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á
à sua mulher, e serão ambos uma carne.
2.24 DEIXARÁ O VARÃO O SEU PAI E A SUA MÃE. Desde o princípio,
DEUS estabeleceu o casamento e a família que dele surge, como a primeira e a
mais importante instituição humana na terra (ver 1.28). A prescrição divina
para o casamento é um só homem e uma só mulher, os quais tornam-se uma só carne
(i.e., unidos em corpo e alma). Este ensino divino exclui o adultério, a poligamia,
a homossexualidade, a fornicação e o divórcio quando anti-bíblico (Mc 10.7-9;
ver Mt 19.9).
Quinta - 1 Co 7.39 - Até que a morte os separe
Até que a morte os separe -essa é a receita de JESUS.
Sexta - Mt 5.31,32 - O ensino de CRISTO sobre o divórcio
31 Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, que lhe dê
carta de desquite.
32 Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a
não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que
casar com a repudiada comete adultério.
Sábado - 1 Co 7.27 - O ensino de Paulo sobre o divórcio
27 Estás ligado à mulher? Não busques separar-te. Estás livre de
mulher? Não busques mulher.
Para se dedicar exclusiva e integralmente a DEUS o melhor é
fazer como Paulo - Não se casar - Mas terá que se vigiar para não se abrasar -
ter domínio próprio apurado.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 19.3-12
3 Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e
dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? 4 Ele,
porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os
fez macho e fêmea 5 e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à
sua mulher, e serão dois numa só carne? 6 Assim não são mais dois, mas uma só
carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem. 7 Disseram-lhe eles:
Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? 8
Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu
repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim. 9 Eu vos digo, porém,
que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e
casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete
adultério. 10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem
relativamente à mulher, não convém casar. 11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos
podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. 12 Porque há
eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados
pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos
céus. Quem pode receber isso, que o receba.
Sobre o Divórcio
(http://www.semeandoapalavra.net/palavrapr8.htm)
No Oriente Próximo o noivado (no Talmude, erüsïn e qiddüshïn) é
quase tão definitivo como o próprio casamento. Na Bíblia a mulher comprometida
em noivado era algumas vezes chamada de ‘esposa’ e estava obrigada à mesma
fidelidade (#Gn 29:21; Dt 22:23,24; Mt 1:18,20), e o noivo era algumas vezes
chamado de ‘esposo’ (#Jl 1:8; Mt 1:19). Entre os hebreus ligava-se ao noivado
os mesmos direitos e deveres do casamento. Uma vez que o noivado era um
compromisso assumido, seu rompimento era considerado caso de infidelidade. Um
caso típico na Bíblia, que podemos citar como exemplo, é o de José, que
desejava desmanchar o noivado por causa de uma suposta infidelidade de Maria:
"Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe,
desposada [noiva] com José, antes de se ajuntarem [casarem], achou-se ter
concebido do Espírito Santo. Então, José, seu marido, como era justo e a não
queria infamar, intentou deixá-la secretamente". (#Mt 1:18,19). Vemos
nesta passagem, José querendo separar-se [divorciar] de sua futura esposa
porque presumia que ela lhe tivesse sido infiel. É claro que José não poderia
ser considerado "justo", se sua separação não fosse por causa de infidelidade
de Maria, pois nesse caso o infiel seria ele, em não cumprir o compromisso
assumido.
Se Maria tivesse mantido relações com outro homem, no período de
seu noivado, teria ela cometido o pecado de fornicação, e não de adultério.
Nesse caso o divórcio, ou separação, formalizado por meio do libelo de repúdio
(#Mt 5:31,32) era plenamente lícito.
O mesmo não pode ser dito em relação ao cometimento de
adultério, embora muitos queiram apoiar o divórcio com base numa interpretação
equivocada de Mateus 19:9.
Vejamos o que significam as palavras de Jesus nessa passagem,
nas diversas traduções da Bíblia.
A Almeida Revista e Corrigida usa prostituição (RC Mt 19:9).
A Almeida Revista e Revisada da Imprensa Bíblica Brasileira e a
Almeida Versão Brasileira usam infidelidade.
A Almeida Edição Contemporânea da Editora Vida (Bíblia Thompson)
usa prostituição.
A Almeida Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica Brasileira
de 1959 usa adultério.
A Almeida Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica Brasileira
de 1993 usa relações sexuais ilícitas.
A Alfalit Brasil de 1997 usa adultério.
A Bíblia na Linguagem de Hoje usa adultério.
A Nova Versão Internacional usa imoralidade sexual.
O Novo Testamento Versão Fácil de Ler da Editora Vida Cristã usa
imoralidade sexual
A Vulgata Latina de Jerônimo usa fornicação.
Tradução do Padre Matos Soares baseada na Vulgata - Edições
Paulinas usa fornicação.
A Almeida Corrigida Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana do
Brasil usa fornicação.
Com o surgimento de novas versões da Bíblia, chamadas versões
modernas, nota-se uma tendência cada vez maior para apoiar o divórcio. As duas
únicas versões que traduziram o termo grego fielmente, são a Vulgata Latina de
Jerônimo, a Tradução de Matos Soares das Edições Paulinas e a Almeida Corrigida
Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. Estudemos agora o texto
grego: O Adultério só pode ser cometido por pessoa casada quando mantém
relação sexual com outra pessoa que não é seu cônjuge. A fornicação só pode ser
cometida por pessoas solteiras que mantêm relação sexual entre si.
Moicheía (adultério) é uma coisa e Porneía (fornicação) é outra.
Esses termos não são sinônimos. A tradução de porneía para relações
sexuais ilícitas não é adequada porque essa expressão inclui grande variedade
de significados. Toda relação sexual cometida fora do casamento é relação
sexual ilícita, portanto a própria fornicação é um tipo de relação sexual
ilícita, assim como o adultério, mas adultério não é fornicação e vice-versa.
A prostituição é também uma relação sexual ilícita. Se for
cometida por um homem casado, que paga uma prostituta para manter relação
sexual com ela, este homem comete adultério, e não fornicação. Se um homem
solteiro procura uma prostituta, ele comete fornicação com ela. Porneía é
traduzida de diversas maneiras. Porneía pode ser prostituição, imoralidade,
impureza, devassidão, etc, MAS NUNCA ADULTÉRIO!
Portanto o adultério não é uma cláusula explicita para o
divórcio. O divórcio só poderia ser concedido com o cometimento de porneía. O
que Jesus afirmou em Mateus 19:9 é que um casal compromissado pelo noivado
poderia separar-se em caso de porneía. Isto é óbvio, se eles ainda não eram
casados, como poderiam cometer adultério? Se fossem casados e se separassem,
estariam cometendo adultério. Mas o adultério (moicheía) não permitia a
separação, mas sim a fornicação (porneía).
Portanto Jesus nunca apoiou o divórcio sob qualquer
circunstância; nem poderia. Seria absurdo supor que Jesus iria contrariar a
própria palavra de Deus: (#Ml 2:16).
Poucos decênios antes de Cristo dois célebres mestres: Shamai e
Hillel se engalfinharam numa fervorosa e acirrada competição que levantou o
ardor dos fariseus dividindo-os quanto aos motivos suficientes para o libellus
repuddi (libelo de repúdio).
Shamai, austero e rígido, admitia como motivo do repúdio somente
um grave escândalo praticado pela mulher. Hillel, relaxado e laxo, entendia que
qualquer ocorrência se constituía em pretexto para a quebra do vínculo, como
descuido no cozimento que causasse o queimar a comida.
Ao tempo de Jesus permaneciam vivas e acesas as disputas entre
as duas escolas seguidas ambas por entusiastas e árdegos adeptos. Ao provocar o
Mestre objetivavam os fariseus descobrir qual das duas escolas Jesus Cristo se
simpatizava. Daí a pergunta que fizeram: "É lícito ao homem repudiar sua
mulher por qualquer motivo?" (#Mt 19:3). O "qualquer motivo"
acrescido à pergunta questionava o sentido daquela "coisa feia" de
Deuteronômio 24:1. (Veja #Dt 24:1).
A resposta de Jesus surpreendeu os fariseus. Jesus não defendeu
nenhuma das posições existentes na época. Ele recusou tanto uma como a outra.
Rejeitou a escola de Shamai, e Hillel recorrendo ao princípio no Éden.
"O Mestre recorre ao postulado esculpido na primeira página
do Gênesis para dela extrair a luminosa conclusão da inseparabilidade, da
indestrutibilidade, da imprescritibilidade, do pacto conubial. Nenhuma força
humana o diluirá. Nenhum motivo, grave ou superficial, poderá justificar sua
ruptura. O pensamento cristalino de Jesus Cristo exteriorizado em sua palavra
límpida, sem possibilitar qualquer sombra de dúvida, é consentâneo com sua
missão de amor. Em sendo Ele
encarnação do amor de Deus... destoaria de sua missão e da sua própria
personalidade se propugnasse pelo divórcio. Ou se lhe permitisse qualquer
brecha. Amor e divórcio são termos irreconciliáveis. Instalados em pólos
opostos. Divórcio é separação. Dissolução. Desunião. Ruptura. Desamor.
Anti-amor. Contra-amor. Divórcio é abandono. Afastamento. ‘APOSTASION’ no grego
original do Novo Testamento (#Mt 5:31; 19:7; Mc 10:4). Divórcio á APOSTASIA do
amor! E Jesus Cristo, o Amor de Deus Encarnado, porventura confirmaria e
apoiaria a APOSTASIA DO AMOR? Arrolar o Sacratíssimo Nome de Nosso Senhor Jesus
Cristo como depoente favorável ao divórcio é injuriar-lhe a personalidade e
conspurcar-lhe a missão.".
"Ora, consoante o reconhecimento de Adão: ‘e serão ambos
uma carne’ (#Gn 2:14) confirmado e ratificado por Nosso Senhor Jesus Cristo: ‘E
serão os dois uma só carne; e assim já não são dois, mas uma só carne’ (#Mc
10:8), os cônjuges já não são partes independentes. Tanto mais que o casamento
é um retrato da união entre Cristo e sua Igreja (#Ef 5:23-32). Se fosse
possível se desenlaçarem Cristo e a Igreja, também o matrimônio poderia
dissolver-se.".
Os divorcistas consideram o divórcio como uma "conquista da
civilização". É embuste! É inquestionável constatação da história: em toda
época de decadência moral a mulher se inferioriza. Também hoje a mulher é
inferiorizada. Nesta trágica sociedade de consumo, quando a mulher se supõe em
elevação na sociedade, transforma-se em mero artigo de consumo. Até em
propaganda de vendas de apartamentos há de aparecer uma mulher desnuda... E é
precisamente nesta fase desgraçada da história dos homens que se apresenta o
divórcio como conquista da civilização.
"O Código de Eshunna (Babilônio), o mais antigo (do século
XX antes de Cristo) e o código de Hammurabi, rei da Babilônia, descoberto em
1902, mencionam o divórcio. A legislação daqueles afastados tempos, de si mesma,
não implantava o divórcio então em prática constante como uma das chagas
sociais. Tentava reprimir os seus abusos e coibir seus trágicos resultados.
Cito alguns exemplos: ‘Se um homem rejeita a sua mulher depois de haver tido
dela alguma prole e toma outra esposa, seja expulso de casa e perca seus bens e
vá conviver com aquela que preferiu’ (Eshunna, 59). O rei babilônio parece-nos
mais humano, embora contemporâneo da técnica do machado, do que os homens da
técnica da televisão e dos aviões a jato. Outro exemplo: ‘Se um homem é feito
prisioneiro e em sua casa não há o que de comer, e antes de seu regresso a
mulher desposa outro homem gerando filhos; se o marido retornar e voltar à
própria terra, aquela esposa voltará ao primeiro marido; os filhos ficarão com
o próprio pai’ (Hammurabi, 135).". Moisés viveu naquela época. A
brutalidade dos corações dos homens de todos os povos atingiu também o povo
judeu. Propenso este à prática do divorcista, Moisés reconheceu a necessidade
de legislar sobre a matéria para coibir abusos. Jamais defendeu a legitimidade
da dissolução do liame conubial. Como sábio legislador diante de uma conjuntura
social, suportou-a para reduzir-lhe a possibilidade e mitigar-lhe os efeitos
nocivos naquela fase de hiato da Lei dentro da vigência do Evangelho da Graça.
Petulantes e falsos acusadores, os fariseus disseram a Jesus
Cristo: "Então por que MANDOU Moisés dar-lhe carta de divórcio, e
repudiá-la?" (#Mt 19:7). O Mestre Polemista recusou a corrupção farisaica
ao corrigir a expressão e a idéia dos seus contendores: "Moisés
PERMITIU" (#Mt 19:8). Ele não MANDOU (eneteilato). PERMITIU (epetreqen)
(See Definition... 2010). Moisés foi obrigado pelas circunstâncias a tolerar o
divórcio, vemo-lo, contudo, preocupado em reprimir os abusos e os pretextos
frívolos (#Dt 22:13-19,28,29; 21:10-14; 24:1-4).
Esta tolerância por parte de Moisés não lhe arranha sequer o
conceito de fidelidade ao plano inicial do Criador. Por isso, O Mestre
salientou aos fariseus a razão dessa tolerância: "por causa da dureza dos
vossos corações" (#Mt 19:7). A cláusula de exceção, por conseguinte, não é
uma exceção. Trata-se de um entre parêntese feito por Jesus no decorrer de sua
exposição.
Entendendo-se corretamente essa palavra: "Assim não são
dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem"
(Mt 19:6).
Os discípulos compreenderam plenamente a proclamação de Jesus e
completamente nova para os judeus e lhe observaram: "Se assim é a condição
do homem relativamente à mulher, não convém casar" (#Mt 19:10). A rigidez
do assunto é radical e de difícil alcance para os homens a ponto de o Mestre
frisar: "Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi
concedido" (#Mt 19:11).
Que os cristão-divorcistas supliquem ao Senhor a graça de entender
essa palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Autor: Pastor Luiz Antonio Ferraz - Fonte: Cd estudos obreiro
aprovado - Site: www.palavraprudente.com - Adaptação: Pr. Adelcio Ferreira
“Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).
Veja que está dito que quem ajuntou foi DEUS, o casamento é de
DEUS e só ELE pode separar o casal, porém nunca isso é o seu desejo.
Contextualização
Divórcio no Antigo Testamento.
Por qualquer motivo se separavam e davam carta de divórcio, mas
na verdade Moisés permitiu que se divorciassem das mulheres que não eram
Israelitas para ficarem com suas legítimas esposas e também para que no
primeiro dia de casados se por acaso fosse descoberto que a esposa tivesse um
defeito físico ou não fosse mais virgem, então pudessem se separar para que a
mesma não morresse apedrejada. Ed 10.3-44; Dt 22.20; Dt 24.1. No caso de
infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a dissolução do
casamento com a execução das duas partes culpadas - era morte e o que era adotado
era o apedrejamento (Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22)
O divórcio não pode ser visto como um procedimento normal, pois
suas conseqüências são irreparáveis.
Lv 20.10= Também o homem que adulterar com a mulher de outro,
havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e
a adúltera.
O divórcio não tem de DEUS aprovação.
COMENTÁRIOS:
INTRODUÇÃO: Infelizmente, aumenta a cada dia o número de
divórcios entre os cristãos.
I. CASAMENTO, UMA INSTITUIÇÃO DIVINA
1. Definição.
Casamento é a união física, moral e espiritual entre um homem e
uma mulher com fins de, em obediência à DEUS e à sua Palavra, formarem uma
Família que povoará a terra e evangelizará seus moradores. (Dedução lógica a
que se chega lendo-se a Bíblia).
2. Instituição divina.
Casamento é instituição divina, idealizada e criada por DEUS
para que o homem se sinta feliz e o homem não pode separá-la, pois é
considerado feito e aprovado por DEUS.
“Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem” (Mt
19.6).
3. Importância espiritual.
A família cristã representa o próprio DEUS na terra, pois é
através desta família que DEUS manifestará seus desígnios para a comunidade em
que vivem.
4. Felicidade conjugal.
Através da felicidade, amor e união da família é que DEUS irá
trabalhar no coração dos homens para que vejam o favor do criador sobre suas
criaturas.
II. DIVÓRCIO À LUZ DA BÍBLIA
O divórcio é também um problema espiritual que está relacionado
às conseqüências da queda do homem – o pecado e o endurecimento dos corações.
a) “Por qualquer motivo”.
Dt 24.1= Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela,
então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia,
ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua
casa.
b) Por não ser virgem
Dt 22.20-22= Porém, se este negócio for verdade, que a
virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu
pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois
fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal
do meio de ti. Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido,
então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim,
tirarás o mal de Israel. (Poderia o esposo não denunciar a mulher para que ela
não morresse, como fez José).
c) Casamento misto.
Ed 9 e 10 = Ne 13.23= Vi também, naqueles dias, judeus que
tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas. Esse era um motivo
claro de divórcio para os israelitas e era ordenado pelos seus líderes para que
DEUS não amaldiçoasse toda a nação.
2. Como prevenir. Assim que se percebe que a relação conjugal
está sofrendo algum tipo de desgaste, é obrigação dos cônjuges atentar para,
pelo menos, três pontos fundamentais da convivência sadia, rogando a ajuda do
ESPÍRITO a fim de pô-los em prática.
a) Comunicação. O diálogo é talvez a maior necessidade do ser
humano moderno, as famílias estão a beira da falência por falta de se
comunicarem entre si. É a correria do dia a dia e a preocupação com os bens
materiais, trazendo falta de tempo para as coisas mais importantes. O casal
precisa conversar e conversar muito entre si, discutindo amigavelmente todos os
problemas e descobrindo juntos a solução para os tais; também é preciso
comunicação para a satisfação sexual de ambos, o que um gosta e deseja pode ser
a barreira para que o outro não seja satisfeito.
b) Unidade de propósitos. O rumo, o futuro da família deve ser
comum aos dois, ao casal que planejam juntos sua felicidade.
c) Humildade. Pedir desculpas sempre que errar, julgar o outro
superior a si mesmo são maneiras de manter o casamento aquecido do frio do
desprezo. Lembre-se de que quando um não quer, dois não brigam. É melhor
"perder aparentemente" hoje e ganhar amanhã, do que colocar tudo a
perder por falta de humildade.
3. Quando a separação é permitida. Somente em dois casos:
a- Quando há adultério.
b- Quando o descrente quer se apartar.
Mas o cônjuge crente, deve fazer de tudo para ganhar o descrente
para JESUS, conforme a recomendação de Pedro (1 Pe 3.1-6).
3.1 MARIDOS... SEJAM GANHOS. Pedro ensina como uma esposa deve
agir a fim de ganhar para CRISTO o seu marido não salvo.
(1) Ela deve ser submissa ao marido e reconhecer a sua liderança
na família (ver Ef 5.22).
(2) Ela deve conduzir-se de modo santo e respeitoso, com
espírito manso e quieto (vv. 2-4; ver 1 Tm 2.13,15).
(3) Ela deve esforçar-se para ganhar o marido para CRISTO, mais
pelo comportamento, do que por suas palavras.
3.3,4 ENFEITE EXTERIOR... BELEZA INTERIOR. Os adornos berrantes,
exagerados e dispendiosos são contrários ao espírito modesto que DEUS requer da
parte das mulheres cristãs (ver 1 Tm 2.9).
(1) O que muito importa para DEUS nas mulheres cristãs é uma
disposição mansa e quieta (cf. Mt 11.29; 21.5), que as leva a honrá-lo, ao
dedicarem-se a ajudar o marido e a família a alcançar a vontade de DEUS para as
suas vidas.
(a) O adjetivo "manso" descreve uma atitude
despretensiosa que se manifesta numa submissão amável e na solicitude pelo
próximo (cf. Mt 5.5; 2 Co 10.1; Gl 5.23).
(b) O adjetivo "quieto" refere-se à esposa não ser
agitada e indelicada. Noutras palavras, DEUS declara que a verdadeira beleza da
mulher é questão de caráter, e não primeiramente de enfeites.
(2) As esposas cristãs de nossos dias devem ser fiéis a CRISTO e
à sua Palavra, num mundo dominado pelo materialismo, pelas modas dominantes,
pelos direitos humanos, pela obsessão sexual e pelo desprezo aos valores do lar
e da família.
III. DESASTROSAS CONSEQÜÊNCIAS
1. Altos riscos de problemas psiquiátricos e doenças físicas.
a) Os indivíduos divorciados acham-se mais vulneráveis ao câncer
do que as pessoas bem casadas.
A solidão e a angústia são portas abertas para as doenças que
não encontram vontade de viver e de lutar pela vida em suas vítimas.
b) As taxas de morte prematura são significativamente mais altas
entre homens e mulheres divorciados.
Existe a comprovação de pesquisas médicas é só pesquisar.
2. Os filhos. O desenvolvimento emocional dos filhos está
diretamente ligado à interação contínua, cuidadosa e sustentadora entre ambos
os pais.
Os pais são exemplo dos filhos e se os pais não vão bem
conjugalmente passam para os filhos a insatisfação e a falta de amor.
CONCLUSÃO
Considerando todas as questões discutidas, não espere um colapso
conjugal para então buscar solução no divórcio; renove, melhore e recicle seu
relacionamento conjugal e fuja de todas as possibilidades que desemboquem numa
catástrofe desta natureza. O ideal, portanto, é que os cônjuges permaneçam
unidos até que a morte os separe.
Mt 19.7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe
carta de divórcio e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza
do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não
foi assim.
DEUS NÃO MANDOU E NEM PERMITIU, Moisés permitiu por causa do
coração endurecido dos homens e de sua insistência em errar, porém o desejo de
DEUS é que mesmo que haja prostituição, haja o perdão, para que os filhos
principalmente não sofram.
LEITURAS que podem ajudar
a) At 15.20 Abstendo-se da prostituição - mas escrever-lhes que
se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e
do sangue.
b) 1 Co 5.1 Grande imoralidade - Geralmente, se ouve que há entre
vós fornicação e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver
quem abuse da mulher de seu pai.
HÁ ENTRE VÓS FORNICAÇÃO. Paulo passa a escrever sobre um informe
recebido, de imoralidade na igreja de Corinto e a recusa dos seus dirigentes
quanto a disciplinar o culpado (vv. 1-8). Paulo declara que a igreja, sendo um
povo santo, não deve permitir nem tolerar a imoralidade entre seus membros.
Cita três razões por que a igreja deve disciplinar um membro culpado:
(1) Para o bem do culpado (v.5). A exclusão pode despertá-lo
para ver a tragédia do seu pecado e sua necessidade de perdão e restauração.
(2) Por amor à pureza da igreja (vv. 6-8). Tolerar a iniqüidade
numa igreja é rebaixar paulatinamente o padrão moral de todos.
(3) Para o bem do mundo (cf.v.1). A igreja não poderá ganhar
homens e mulheres para CRISTO, se ela mesma for semelhante ao mundo (cf.Mt
5.13). (para outros trechos do NT sobre a disciplina na igreja, ver Mt 5.22;
18.15-17; 2 Ts 3.6,14,15; Ap 2.19-23).
QUEM ABUSE DA MULHER DE SEU PAI. Qual foi o pecado exato, aqui,
não está claro. Paulo, ao referir-se à mulher do pai daquele transgressor,
provavelmente, quis dizer que havia um envolvimento sexual deste com a sua
madrasta.
(1) Paulo ficou pasmado e horrorizado, porque a igreja estava
tolerando semelhante imoralidade em seu meio. Ele sabe que isso é ainda mais
grave do que a própria transgressão do indivíduo.
(2) A permissividade dos coríntios é semelhante à de muitas
igrejas da atualidade que toleram e silenciam sobre a imoralidade entre seus
membros, inclusive o adultério e todas as formas de fornicação. As intimidades
pré-conjugais, especialmente entre a juventude da igreja, não somente são
toleradas, mas, às vezes, até mesmo justificadas, alegando-se amor e
compromisso mútuo. Poucos dirigentes de igrejas falam abertamente, em nome de
CRISTO, da prática do namoro imoral entre a juventude. Como faziam os líderes
da igreja de Corinto, os tais não lamentam o fato da corrupção do povo de DEUS,
que se torna cada vez mais semelhante à sociedade à sua volta. Esses
dirigentes, na sua auto-complacência, permitem o pecado, porque, conforme
alegam, "vivemos em tempos modernos, e não devemos ser vistos como
juízes."
NEM... VOS ENTRISTECESTES. Paulo expressa qual deve ser a reação
normal de uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO, em caso de imoralidade entre seus
membros professos. Aqueles que aceitam o conceito bíblico da santidade de DEUS
e da sua aversão ao pecado, sentirão tristeza e pesar (cf. Is 6). Removerão do
seu meio a iniqüidade (vv. 2,4,5,7,13).
SEJA ENTREGUE A SATANÁS. Isso significa (em um caso como esse de
Corinto), a igreja remover a pessoa imoral da sua comunhão e entregá-la ao
domínio de Satanás. expondo-a às influências destrutivas do pecado e demoníacas
(vv. 7,13).
(1) Tal disciplina tem dois propósitos:
(a) que o culpado, ao experimentar problemas e sofrimentos
físicos, arrependa-se e seja finalmente salvo (Lc 15.11-24);
(b) que a igreja livre-se do "fermento velho" (v.7;
i.e., das influências pecaminosas), para assim tornar-se o pão novo "da
sinceridade e da verdade"(v. 8).
(2) A mesma ação pode ser adotada pela igreja hoje, ao procurar
salvar a quem abandonou a vida cristã e voltou ao mundo (cf. 1 Tm 1.20).
UM POUCO DE FERMENTO FAZ LEVEDAR TODA A MASSA. Na Bíblia,
"fermento" (i.e., levedura que produz fermentação) é símbolo do erro
que permeia o povo e corrompe a verdade, a retidão e a vida espiritual (Gl
5.7-9; ver Êx 13.7; Mc 8.15). Paulo, neste versículo, compara o fermento ao
processo pelo qual o pecado e a iniqüidade paulatinamente se propagam numa
comunidade cristã, corrompendo assim a muitos. Qualquer igreja que não tomar
medidas severas contra a imoralidade sexual entre seus membros descobrirá que a
influência maligna desse mal se alastrará pela congregação e contaminará a
muitos. O pecado deve ser rigorosamente removido; doutra forma, no decurso do
tempo, a totalidade da comunidade cristã se corromperá e o ESPÍRITO SANTO não
terá lugar nessa igreja (ver Ap 2,3).
JULGAIS... OS QUE ESTÃO DENTRO. Um crente não deve fazer crítica
precipitada ou injusta contra outro crente (cf. Mt 7.1-5). Todavia, Paulo
mostra, aqui, que a igreja precisa julgar seus membros em caso de pecado grave,
iniqüidade, imoralidade, ou conduta ímpia persistente. Tais ações iníquas
precisam ser julgadas e disciplinadas, para o bem da pessoa envolvida, da
pureza da igreja e do testemunho de CRISTO no mundo (ver v. 1).
c) Gn 19.26 Cidades prostituídas - E a mulher de Ló olhou para
trás e ficou convertida numa estátua de sal.
A MULHER DE LÓ OLHOU PARA TRÁS E FICOU CONVERTIDA NUMA ESTÁTUA
DE SAL. A esposa de Ló não levou a sério a ordem específica do anjo (v. 17) e
morreu. Certamente o seu coração ainda estava preso aos prazeres de Sodoma.
JESUS adverte os crentes do NT dizendo: Lembrai-vos da mulher de Ló (Lc 17.32),
o que significa que aqueles cujo coração está dominado pelo sistema corrupto
deste mundo, não escaparão à ira de DEUS e à destruição pendente sobre os
ímpios (Ez 3.20; Rm 8.13; Hb 4.1;
d) Mt 15.19 Coração impuro - Porque do coração procedem os maus
pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e
blasfêmias.
NÃO O PODE CONTAMINAR. JESUS está falando de alimentos normais,
cuja ingestão não afeta o nosso espírito (v. 19). Este versículo jamais pode
ser usado como justificativa para o uso de drogas ou de bebidas alcoólicas. O
uso de tais drogas e bebidas alcoólicas levam a todos os pecados relacionados
nos vv. 21,22 (ver Pv 23.31).
DO CORAÇÃO DOS HOMENS. Neste trecho, "contamina"
(v.20) significa estar separado da vida, salvação e comunhão de CRISTO por
causa dos pecados que provêm do coração. Nas Escrituras, "coração" é
a totalidade do intelecto, da emoção, do desejo e da volição do ser humano. O
coração impuro corrompe nossos pensamentos, sentimentos, palavras e ações (Pv
4.23; Mt 12.34; 15.19). O que necessitamos é um novo coração, transformado,
feito segundo a imagem de CRISTO (ver Lc 6.45)
e) Mt 19.3 A
pergunta dos fariseus - Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e
dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
f) Ml 2.14 A
infidelidade conjugal - E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre
ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua
companheira e a mulher do teu concerto.
A MULHER DA TUA MOCIDADE. Muitos homens eram infiéis às suas
esposas, com as quais se haviam casado quando jovens. Agora procuravam
divorciar-se delas, para se casarem com outras. O Senhor detesta tal ação, pois
é movida pelo egoísmo. Ele declara que, do marido e da mulher, fez um só (v.
15). Em conseqüência destes pecados e transgressões, DEUS lhes virara as
costas, recusando-se a atender-lhes as orações (vv. 13,14).
ABORRECE O REPÚDIO. DEUS odeia o divórcio motivado por
propósitos egoístas. Quem pratica tal tipo de divórcio, assemelha-se
"aquele que encobre a violência com a sua veste". O divórcio, aos
olhos de DEUS, iguala-se à injustiça mais brutal, à crueldade e ao assassinato
(ver Mt 19.9,).
LEITURA BÍBLICA IMPORTANTE:
OSÉIAS 5.1-7 - Ouvi isto, ó sacerdotes, e escutai, ó casa de
Israel, e escutai, ó casa do rei, porque a vós pertence este juízo, visto que
fostes um laço para Mispa e rede estendida sobre o Tabor. Os transviados têm
descido até ao profundo, na matança; mas eu serei a correção de todos eles. Eu
conheço Efraim, e Israel não se esconde de mim; porque, agora, te tens
prostituído, ó Efraim, e se contaminou Israel. Não querem ordenar as suas
ações, a fim de voltarem para o seu DEUS; porque o espírito da prostituição
está no meio deles, e não conhecem o SENHOR. A soberba de Israel testificará,
pois, no seu rosto; e Israel e Efraim cairão pela sua injustiça, e Judá cairá
juntamente com eles. Eles irão com as suas ovelhas e com as suas vacas, para
buscarem o SENHOR, mas não o acharão: ele se retirou deles. Aleivosamente se
houveram contra o SENHOR, porque geraram filhos estranhos; agora, a lua nova os
consumirá com as suas porções.
Na sociedade em geral, o divórcio tem gerado polêmicas.
A família desfeita é como se fosse possível o céu sem JESUS. Os
filhos se tornam desajustados, causando grandes prejuízos à sociedade como um
todo.
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
A lei de Moisés prescreve as razões para o divórcio em termos
tão gerais que torna-se difícil explicar os motivos que o justificam. Vejamos:
1. Motivos que ensejavam o divórcio.
a) “Por qualquer motivo”.
Dt 24.1= Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela,
então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia,
ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua
casa.
ESCRITO DE REPÚDIO. O divórcio resulta do pecado humano (cf. Mt
19.8). As instruções que se acham nos versículos 1-4 foram dadas por DEUS para
regular o divórcio no Israel antigo. Observe o seguinte nesses versículos:
(1) O termo "coisa feia", provavelmente se refira a
certa conduta vergonhosa ou imoral, porém não da gravidade do adultério.
Certamente não se trata de adultério, pois a penalidade deste era a morte, e
não o divórcio (cf. 22.13-22; Lv 20.10).
(2) O "escrito de repúdio" era um documento legal
entregue à mulher, para a rescisão do contrato do casamento, para protegê-la e
liberá-la de todas as obrigações para com o seu ex-marido.
(3) Depois de receber o escrito de divórcio, a mulher estava
livre para casar-se de novo. Nunca poderia, porém, voltar ao seu primeiro
marido, se o segundo casamento se dissolvesse (vv. 2-4).
(4) A ocorrência do divórcio é uma tragédia (cf. Ml 2.16; ver Gn
2.24), mas não é pecado, se tiver fundamento bíblico (ver Mt 19.9; 1 Co 7.15).
O próprio DEUS repudiou Israel por causa da sua infidelidade e adultério
espiritual (Is 50.1; Jr 3.1,6-8).
Lv 20.10= Também o homem que adulterar com a mulher de outro,
havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e
a adúltera.
Dt 22.20-22= Porém, se este negócio for verdade, que a
virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu
pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois
fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal
do meio de ti. Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido,
então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim,
tirarás o mal de Israel.
b) Casamento misto.
Ed 9 e 10=
Ne 13.23= Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com
mulheres asdoditas, amonitas e moabitas.
TOMARAM DAS SUAS FILHAS PARA SI. Quando Neemias chegou a
Jerusalém, descobriu que muitos dos israelitas, inclusive sacerdotes, levitas e
governantes, tinham se casado com mulheres idólatras e praticavam as
abominações e impurezas dos pagãos (vv. 1,2,11). O casamento com ímpios foi
terminantemente proibido na lei de Moisés (Êx 34.11-16; Dt 7.1-4; cf. Sl
106.35). O NT, da mesma forma, proíbe o povo de DEUS da nova aliança, casar-se
com incrédulos (1 Co 7.39; cf. 2 Co 6.14).9.2 A SEMENTE SANTA. Ser uma nação
santa ? nisto consistia a alta vocação de Israel (cf. Êx 19.6; Is 6.13; Ml
2.15).
(1) Como povo, Israel devia ser a possessão exclusiva de DEUS,
refletindo sua pessoa e santidade, mediante a rejeição dos costumes pecaminosos
dos que não conhecem a DEUS (Dt 7.1-11).
(2) Os crentes do NT também são chamados para se separarem do
mundo (2 Co 6.14-18). Aqueles que confessam JESUS como seu Senhor devem ser uma
"nação santa" (1 Pe 2.9-12), dedicada a fazer a vontade e a obra do
Pai. Isso deixa claro que o crente cheio do ESPÍRITO viverá uma vida de retidão
e separação, em comunhão com DEUS (1 Co 6.11), de modo diferente dessa geração
maligna (At 2.40); tal crente sempre procurará fazer a vontade de DEUS como seu
fiel filho (Rm 8.13-16)
CONTENDI COM ELES. Há ocasiões em que os dirigentes, se
realmente são servos de DEUS, precisam ter ira santa contra o mal e adotar
medidas drásticas para corrigir uma situação maléfica que surja. Usar de
brandura e mansidão, quando há desrespeito público e cínico ante a vontade de
DEUS, pelos membros da igreja, passa a ser fraqueza e transigência. A correção
aplicada por Neemias demonstra um zelo por DEUS semelhante ao de CRISTO, quando
Ele tomou um chicote para expulsar os vendilhões do templo de Jerusalém (Mt
21.12,13; Jo 2.13-16; ver Lc 19.45).
2. Carta de divórcio.
Documento que a mulher recebia de seu marido e que autorizava a
separação sem haver apedrejamento caso se casasse novamente.
II. O DIVÓRCIO NOS EVANGELHOS
Somente JESUS falou sobre divórcio no Novo Testamento, Paulo dá
sua opinião a respeito da separação entre casais, não sobre divórcio, pois o
mestre dos mestres já tinha ensinado sobre divórcio. Paulo fala sobre a
separação do casal onde um é crente e o outro não e faz questão de dizer que
mesmo que se separem não devem se casar de novo e ainda se ficar viúvo(a) ele
aconselha a não arranjar outra(o).
1 Co 7.10 Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que
a mulher não se aparte do marido; 11 se, porém, se apartar, que fique sem
casar, ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. 12 Mas
aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela
consente em habitar com ele, não se separe dela. 13 E se alguma mulher tem
marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele. 14
Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é
santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam imundos;
mas agora são santos. 15 Mas, se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque
neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão; pois DEUS nos
chamou em paz. 16 Pois, como sabes tu, ó mulher, se salvarás teu marido? ou,
como sabes tu, ó marido, se salvarás tua mulher?
1 Co 7.39 A
mulher está ligada enquanto o marido vive; mas se falecer o marido, fica livre
para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor. 40 Será, porém, mais
feliz se permanecer como está, segundo o meu parecer, e eu penso que também
tenho o ESPÍRITO de DEUS.
III. O DIVÓRCIO NAS EPÍSTOLAS
1. Morte para a lei (Rm 7.1-3). = 1 Não sabeis vós, irmãos (pois
que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o
tempo que vive?2 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele
viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do
marido.3 De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro
marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for
doutro marido.
MORTOS PARA A LEI. Já não dependemos da Lei e dos sacrifícios do
AT para sermos salvos e aceitos diante de DEUS (cf. Gl 3.23-25; 4.4,5 ). Fomos
alienados da antiga aliança da Lei e unidos a CRISTO para a salvação. Devemos
crer em JESUS (1 Jo 5.13), receber o seu ESPÍRITO e a sua graça e, assim,
receber o perdão, ser regenerados e capacitados para produzir fruto para DEUS
(6.22,23; 8.3,4; Mt 5.17; Ef 2.10; Gl 5.22,23; Cl 1.5,6)
2. Aos casais crentes (1 Co 7.10). = Todavia, aos casados,
mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido.
SE, PORÉM, SE APARTAR, QUE FIQUE SEM CASAR. No versículo 10,
Paulo mostra que a vontade de DEUS para o casamento é que ele seja permanente.
Também mostra que, às vezes, o relacionamento conjugal se torna tão
insuportável que é necessário os cônjuges se separarem. No versículo 11,
portanto, Paulo não se refere ao divórcio permitido por DEUS, causado por
adultério (ver Mt 19.9), nem ao abandono de um cônjuge pelo outro (ver v.15).
Pelo contrário, Paulo está falando da separação sem divórcio formal. Talvez
isso se refira a situações em que o cônjuge age de modo a pôr em perigo a vida
física ou espiritual da esposa e dos filhos. Em tais casos, é preferível que um
dos cônjuges deixe o outro, mas que permaneça sem casar. É inaceitável que
Paulo fosse favorável a não separação de um casal em que um dos cônjuges vive
sempre a maltratar fisicamente o outro e a agredir os filhos.
3. Aos casais mistos (1 Co 7.12,13).
Aqui se fala em separação, não em divórcio. Não existe
aqui permissão para novo casamento, nem de um, nem de outro. O que DEUS uniu,
não o separe o homem. O melhor aqui é deixar que o tempo separados mostre ao
casal que o melhor mesmo é se perdoarem e reatarem seu relacionamento visando
principalmente o bem-estar dos filhos.
CONCLUSÃO
“Se por um lado não há casamentos totalmente a salvo, por outro
lado também não há casamentos totalmente perdidos. DEUS subordina seu poder de
restaurar o matrimônio problemático ao perdão entre os cônjuges. Portanto, o
divórcio não deve jamais ser visto como uma prática a ser seguida em qualquer
situação, mas como uma extrema exceção.”
Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 11, pág.39
“Uma mulher podia ser comprada, e com freqüência era considerada
propriedade do homem. No lar era usada como se fora uma escrava, e por qualquer
razão podia ser repelida e expulsa. JESUS não somente procurou elevar a posição
da mulher na sociedade, mas também procurou eliminar esse duplo padrão. Assim fazendo,
o Senhor elevou grandemente o estado de casado.”
CHAMPLIN, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado:
versículo por versículo. São Paulo, Hagnos, 2002. V.1. p.482.
A igreja deve, buscando ao Senhor, sempre ajudar a salvar os
casamentos em perigo, enquanto procura desestimular o divórcio.
Bons livros sobre o Assunto:
- Analisando o divórcio à luz da Bíblia - Esequias Soares da
Silva - CPAD
- Divórcio à luz da Bíblia - Robert J. Plekker - Editora Vida
Nova
- Ajudando os filhos a sobreviverem ao divórcio - Archibald D.
Hart - Editora Mundo Cristão
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Dissertar sobre o divórcio no Antigo testamento.
Defender como padrão o ensinamento de JESUS sobre o divórcio.
Explicar o porquê do ensino de Paulo acerca da separação.
PALAVRA-CHAVE - DIVÓRCIO - Dissolução do vínculo matrimonial.
RESUMO DA LIÇÃO 7 - O DIVÓRCIO
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO
2. O ensino de JESUS.
3. Permissão para novo casamento.
III. ENSINOS DE PAULO A RESPEITO DO DIVÓRCIO
1. Aos casais crentes.
2. Quando um dos cônjuges não é crente.
3. O cônjuge fiel não está sujeito à servidão.
SINOPSE DO TÓPICO (1) - A lei de Moisés não incentivava o
divórcio, mas dispunha de mecanismos diversos, com o objetivo de garantir a
dignidade humana.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - O Senhor JESUS condena o divórcio,
excetuando àquele que foi motivado por prostituição.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - O apóstolo Paulo afirma que a pessoa
crente, quando abandona da pelo cônjuge não crente, está livre para conceber
novas núpcias. Contanto, que seja no Senhor.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Lexicográfico
"[...] De onde veio a idéia de que a fornicação é o pecado
sexual entre solteiros? O citado Dicionário Patrístico responde a essa pergunta
em seguida: 'Basílio, o único entre os Padres, junto com Ambrosiáster, a manter
uma desigual concepção de adultério, com hesitação aplica o termo de fornicação
à união de um homem casado com uma jovem não casada e reserva a palavra
adultério para os casos em que se trata de uma mulher casada'. Diante disso,
não se sustenta a idéia de que o termo 'prostituição', na cláusula
de exceção, aplica-se apenas aos solteiros; também não é verdade que
'fornicação' é o pecado sexual entre os solteiros. Essa interpretação não
resiste a exegese bíblica. tudo é pecado, tudo é prostituição, casados também
se prostituem, como a prática da sodomia pode ocorrer dentro do casamento.
Ninguém pode provar que porneia se aplica apenas a pessoas solteiras. Nenhuma
autoridade em língua grega afirma isso" (SOARES, Esequias. Casamento,
Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011,
pp.48-49).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Exegético
“A Lei do Divórcio
[Mateus 19] vv.3-12
Nós temos aqui a lei de CRISTO no caso de divórcio, ocasionada,
como algumas outras manifestações da sua vontade, por uma discussão com 'os
fariseus'. Ele suportou tão pacientemente as contradições dos pecadores, que as
transformou em instruções para os seus próprios discípulos! Observe aqui:
O caso proposto pelos fariseus (v.3): 'É lícito ao homem
repudiar sua mulher por qualquer motivo?' Os fariseus lhe perguntaram isso para
provocá-lo, e não porque desejassem ser ensinados por Ele. Algum tempo atrás,
Ele havia, na Galileia, manifestado seu pensamento sobre esse assunto, contra
aquilo que era uma prática comum (cap. 5.31,32); e se Ele, do mesmo modo, se
pronunciasse agora contra o divórcio, eles fariam uso disso para indispor e
enfurecer o povo desse país contra Ele, que olharia com desconfiança para
alguém que tentasse diminuir a liberdade de que eles tanto gostavam. Os
fariseus esperavam que Ele perdesse o afeto das pessoas tanto por esse como por
qualquer um dos seus preceitos. Ou então, a armadilha pode ter sido planejada
dessa forma: se Ele dissesse que os divórcios não eram legais, eles o
apontariam como um inimigo da lei de Moisés, que os permitia; se dissesse que
eram legais, eles caracterizariam a sua doutrina como não tendo em si aquela
perfeição que era esperada na doutrina do Messias, uma vez que, embora os
divórcios fossem tolerados, eles eram vistos pela parte mais rígida do povo
como não sendo algo de boa reputação [...].
A pergunta dos fariseus foi a seguinte: Será que um homem pode
repudiar a sua mulher por qualquer motivo? O divórcio era praticado, como
acontecia geralmente, por pessoas irresponsáveis, e por qualquer motivo. Será
que ele poderia ser praticado por qualquer motivo que um homem pudesse julgar
adequado (embora fosse, como sempre, frívolo), como também por qualquer
antipatia ou desagrado? A tolerância, nesse caso, permitia isso: 'Se não achar
graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de
repúdio' (Dt 24.1). Eles interpretavam esta passagem literalmente; e assim,
qualquer desgosto, mesmo que sem motivo, poderia ser tornar a base para um
divórcio" (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a
João. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.240).
Assinar:
Postagens (Atom)