sexta-feira, 31 de maio de 2013

A paz do Senhor, irmãos em Cristo.
Após ficar um período sem postar comentários para a Escola Dominical,estamos de volta com as postagens.
Neste blog temos para cada classe, um link para postagens: Jovens e Adultos, Pre-adolescentes, Adolescentes e Crianças APEC.

Todos os comentários serão postados nos respectivos links e a página principal será utilizada para postagens de anuncios, fotos, videos, etc.
Saudações em Cristo...bons estudos!
Não percam os comentários postados para professores de Adolescentes e Pré-adolescentes

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Encerramento de Trimestre

Farei o encerramento do trimestre (Familia), da Escola Bíblica Dominical na Igreja Assembleia de Deus - Jardim Irene 2
Assembleia de Deus - Ministério em Santo Andre
Pastor - José Afonso
Próximo Trimestre!!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

EDUCAÇÃO CRISTÃ, RESPONSABILIDADE DOS PAIS


LIÇÃO 08 
(Dt 6.1-9)

INTRODUÇÃO
Nesta lição definiremos inicialmente o significado do verbo educar, bem como abordaremos os dois principais tipos de educação e os seus respectivos princípios. Veremos que tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, Deus responsabiliza os pais quanto à educação espiritual de seus filhos. Tal missão deve ser cumprida com amor, dedicação e ensinamento incansável das Escrituras Sagradas, tanto no lar como na igreja local.
I – EDUCAÇÃO SECULAR E EDUCAÇÃO CRISTÃ
O Aurélio define a palavra educação como: “processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral”. Ainda a palavra educação significa: “o desenvolvimento e o cultivo sistemático das capacidades naturais, por meio do ensino, do exemplo e da prática”. No sentido bíblico, porém, o processo da educação combina-se com os “princípios espirituais que, segundo se espera, emprestam poder e significado aos ensinos que transcendem os meios intelectuais normais e os meios humanos práticos”(CHAMPLIN, 2004, p. 268).
1.1 Educação Secular. Infelizmente é possível afirmar nos dias atuais que a educação secular se confunde com a educação materialista, e esta educação é centralizada no materialismo e inspirada no liberalismo social em seus discursos acadêmicos demagógicos, que tem como propósito descartar completamente a pessoa de Deus do contexto educacional da sociedade. É grande o desafio dos pais, pois os seus filhos, desde a primeira infância até a universidade, são bombardeados diariamente por tais ensinamentos. Os principais componentes desse tipo de educação são os seguintes:


FALSO ENSINAMENTO
O QUE ENSINA
REFUTAÇÃO BÍBLICA
Antropocentrismo
O homem como centro de tudo, detentor e promotor de sua própria felicidade.
A Bíblia mostra o homem como uma criatura feita a imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26). No entanto, este homem é menor que o Criador (Sl 8.4), porque é pó (Sl 103.14).
Ateísmo
Doutrina que nega a existência de Deus e, consequentemente, todos os princípios e valores relacionados a Ele.
A Bíblia mostra que existe um Deus que criou todas as coisas (Gn 1.1). Ele é eterno (Is 43.13); onisciente (Sl 139.1-4); onipresente (Jr 23.23); onipotente (Sl 91.1).
Valores Morais relativizados
Uma vez descartada a pessoa de Deus, Sua Palavra perde o sentido, e os valores morais e absolutos que tinham Deus como sua fonte, passam a dar lugar a uma relativização moral onde não há verdade absoluta e onde a promiscuidade e a libertinagem comportamental é defendida.
Apesar de em algumas sociedades já relativizarem os valores como por exemplo, fazendo a união de pessoas do mesmo sexo, a defesa e prática da Eutanásia, aborto, a prática legal do uso de drogas, da prostituição. No entanto a Bíblia condena a inversão de valores (Is 5.20), e mostra que o juízo de Deus se levanta contra toda iniquidade (1 Co 6:9,10; Rm 1:18; Ap 21:8).
Deseducação Sexual
O ensino materialista estimula a prática sexual “livre e sem culpa”, descartando todo o princípio moral absoluto. Podemos notar que tudo isso é um sinal dos últimos tempos (I Tm 4.1-3; I Pe 3.1-5).
A Bíblia nos mostra que Deus fez o ser humano sexuado (Gn 1.27,28). No entanto, esta intimidade sexual deverá ser desfrutada apenas no casamento, entre um homem e uma mulher (Gn 2.24). Logo, o ato sexual fora do casamento é pecado (I Co 6.13,18; 6.9; Hb 13.4).


 1.2 Educação Cristã. Ela tem como bases o próprio Deus e a Sua Palavra (Lv 20.26; Dt 32.4; Sl 119.9; Jo 17.17). Tomando como referência a definição de educação dada a princípio, é possível afirmar que a educação cristã é o desenvolvimento, aperfeiçoamento, cultivo e refinamento do caráter do indivíduo a partir de todos os princípios exarados nas Escrituras Sagradas, nossa única regra de fé e prática. Tal missão foi entregue também aos pais, que são os aios (pedagogos) dos filhos.
II – A EDUCAÇÃO NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS
Em toda a Bíblia vemos que Deus delega aos pais à educação espiritual de seus filhos. Estes eram os responsáveis por reproduzirem e perpetuarem os princípios divinos na formação do caráter das crianças de geração em geração:
2.1 No Antigo Testamento. Um texto básico nas páginas do Antigo Testamento, em que Deus delega aos pais a missão de educar os seus filhos é (Dt 6). Esse texto começa falando sobre os mandamentos, os estatutos e os juízos que o Senhor deu a Moisés para que este os ensinasse aos filhos de Israel “a fim de eles temessem a Deus” (Dt 6.1,2). Logo após, Deus diz que a prosperidade de Israel dependeria da obediência a tais mandamentos (Dt 6.3). Em Dt 6.6, o Senhor diz que suas palavras deveriam encontrar guarida nos corações dos israelitas. O coração que aparece na Bíblia como a sede da inteligência, dos sentimentos e da vontade. Todas as áreas do ser do judeu deveria estar permeada com a Lei do Senhor. Mas é no versículo 7 que encontramos a missão da educação espiritual sendo dada aos pais: “e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”. Analisemos mais detidamente esse versículo:
· “E AS INTIMARÁS”. Essa palavra vem do hebraico “sanan”, e significa “inculcar, ensinar, afiar e aguçar”. Ela possui algumas aplicações, mas nesse texto a ideia é a de que, assim como as palavras são gravadas em tábuas de pedra com um objeto agudo, assim também a Lei deveria ser impressa no coração dos filhos a cada geração, e isso de forma contínua, incansável e incondicional; para isto se fazia necessário que os pais a ensinassem: “e delas falarás”.
· “FALARÁS ASSENTADO EM TUA CASA”. A palavra “casa” nesse texto vem do hebraico bayth”, e significa “casa, habitação ou edificação na qual vive uma família” (Dt 20.5), mas também “pode se referir à própria família” (Gn 15.2; Js 7.14; 24.15). O que Deus está dizendo é que o principal local de ensinamento das verdades espirituais é o seio familiar, é o lar. Eis a importância do culto doméstico. É nele que as verdades da Palavra de Deus serão inculcadas nas crianças, que jamais esquecerão dos momentos devocionais que desfrutaram com os pais. É através do culto doméstico que brechas espirituais são fechadas na família e toda e qualquer atuação maligna é repreendida pelo Senhor;
Outro texto bastante conhecido no Antigo Testamento que trata da educação espiritual dos filhos é Pv 22.6: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer não se desviará dele”. Vejamos algumas palavras chave para a compreensão desse versículo:
· “INSTRUI”. Esta palavra vem do hebraico “hanakh”, e significa iniciar, disciplinar, consagrar, instruir, educar e ensinar. Quando os pais instruem os filhos na Lei de Deus, eles estão na realidade, dedicando-os, consagrando-os ao Senhor;
· “NO CAMINHO”. A palavra caminho no hebraico é derekh”, que deriva do verbo darakh”. Essa palavra pode se referir a um caminho ou estrada físicos (Gn 3.24; Nm 22.23) ou uma viagem por uma estrada (Gn 30.36; Ex 5.3). No entanto, esta palavra é usada com mais frequência de maneira metafórica para se referir a caminhos da vida de uma pessoa, sugerindo o padrão de vida (Pv 3.6); a vida obediente (Dt 8.6); a vida de retidão (II Sm 22.22). Cabe aos pais ensinarem o caminho da vida aos filhos;
· “NÃO SE DESVIARÁ”. O verbo desviar-se deriva do hebraico sur”, e significa afastar-se, ir embora, desertar, manter distante. A maioria das aplicações dessa palavra aponta para desvios espirituais (Jz 16.19; Dt 11.16; I Sm 12.20; Sl 14.13). O que o sábio Salomão está dizendo é que quando a criança é instruída devidamente pelos pais no caminho correto, ela não haverá de se desviar de tal instrução, e nem a esquecerá, pois, à luz de (Dt 6.7), ela foi impressa de forma inapagável no seu ser.
2.2 Em o Novo Testamento. O maior exemplo de educação cristã no Novo Testamento é o do próprio Jesus. Ele foi instruído de tal forma pelos seus pais que se percebia o seu crescimento em todas as esferas, tanto secular quanto espiritual (Lc 2.52). Ele também frequentava as sinagogas a fim de aprender a Lei do Senhor com os rabinos (Lc 2.46). Isso nos traz a lição de que os pais devem instruir os seus filhos dentro de casa, mas também não podem deixar de levá-los ao Templo do Senhor, especialmente para os trabalhos de Círculo de Oração Infantil e Escola Dominical. Ainda no Novo Testamento, um belo exemplo de ensinamento no lar se deu na casa de Lóide, que ensinou a Eunice, que ensinou a Timóteo, que se tornou um grande cooperador do apóstolo Paulo na Igreja Primitiva.
CONCLUSÃO
É imensurável o valor e a grandeza da responsabilidade dos pais na educação dos seus filhos, pois não é apenas o futuro secular destes que está em suas mãos, porém, muito mais o futuro espiritual. Os pais cristãos não devem se preocupar primordialmente, ou somente em preparar bons profissionais para a sociedade, mas bons cristãos para habitarem os céus.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Lição 07 - O Divorcio


TEXTO ÁUREO
"Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério" (Mt 19.9).


VERDADE PRÁTICA
O divórcio, embora admissível em caso de infidelidade, sempre traz sérias conseqüências à família. Por isso DEUS o odeia.


LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 24.1 - O divórcio no Antigo testamento
24.1 ESCRITO DE REPÚDIO. O divórcio resulta do pecado humano (cf. Mt 19.8). As instruções que se acham nos versículos 1-4 foram dadas por DEUS para regular o divórcio no Israel antigo. Observe o seguinte nesses versículos:
(1) O termo "coisa feia", provavelmente se refira a certa conduta vergonhosa ou imoral, porém não da gravidade do adultério. Certamente não se trata de adultério, pois a penalidade deste era a morte, e não o divórcio (cf. 22.13-22; Lv 20.10).
(2) O "escrito de repúdio" era um documento legal entregue à mulher, para a rescisão do contrato do casamento, para protegê-la e liberá-la de todas as obrigações para com o seu ex-marido.
(3) Depois de receber o escrito de divórcio, a mulher estava livre para casar-se de novo. Nunca poderia, porém, voltar ao seu primeiro marido, se o segundo casamento se dissolvesse (vv. 2-4).
(4) A ocorrência do divórcio é uma tragédia (cf. Ml 2.16; ver Gn 2.24), mas não é pecado, se tiver fundamento bíblico (ver Mt 19.9; 1 Co 7.15).
O próprio DEUS repudiou Israel por causa da sua infidelidade e adultério espiritual (Is 50.1; Jr 3.1,6-8).

Terça - Dt 24.1-4 - O divórcio sem volta
1 Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa.2 Se ela, pois, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem,3 e se este último homem a aborrecer, e lhe fizer escrito de repúdio, e lho der na sua mão, e a despedir da sua casa ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer,4 então, seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a tomá-la para que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é abominação perante o SENHOR; assim não farás pecar a terra que o SENHOR, teu DEUS, te dá por herança.

Quarta - Gn 2.24 - DEUS institui o casamento
24 Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
2.24 DEIXARÁ O VARÃO O SEU PAI E A SUA MÃE. Desde o princípio, DEUS estabeleceu o casamento e a família que dele surge, como a primeira e a mais importante instituição humana na terra (ver 1.28). A prescrição divina para o casamento é um só homem e uma só mulher, os quais tornam-se uma só carne (i.e., unidos em corpo e alma). Este ensino divino exclui o adultério, a poligamia, a homossexualidade, a fornicação e o divórcio quando anti-bíblico (Mc 10.7-9; ver Mt 19.9).

Quinta - 1 Co 7.39 - Até que a morte os separe
39 A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.
Até que a morte os separe -essa é a receita de JESUS.

Sexta - Mt 5.31,32 - O ensino de CRISTO sobre o divórcio
31 Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, que lhe dê carta de desquite.
32 Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.

Sábado - 1 Co 7.27 - O ensino de Paulo sobre o divórcio
27 Estás ligado à mulher? Não busques separar-te. Estás livre de mulher? Não busques mulher.
Para se dedicar exclusiva e integralmente a DEUS o melhor é fazer como Paulo - Não se casar - Mas terá que se vigiar para não se abrasar - ter domínio próprio apurado.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 19.3-12
3 Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? 4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea 5 e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? 6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem. 7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim. 9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. 10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. 11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. 12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba.

Sobre o Divórcio (http://www.semeandoapalavra.net/palavrapr8.htm)
No Oriente Próximo o noivado (no Talmude, erüsïn e qiddüshïn) é quase tão definitivo como o próprio casamento. Na Bíblia a mulher comprometida em noivado era algumas vezes chamada de ‘esposa’ e estava obrigada à mesma fidelidade (#Gn 29:21; Dt 22:23,24; Mt 1:18,20), e o noivo era algumas vezes chamado de ‘esposo’ (#Jl 1:8; Mt 1:19). Entre os hebreus ligava-se ao noivado os mesmos direitos e deveres do casamento. Uma vez que o noivado era um compromisso assumido, seu rompimento era considerado caso de infidelidade. Um caso típico na Bíblia, que podemos citar como exemplo, é o de José, que desejava desmanchar o noivado por causa de uma suposta infidelidade de Maria: "Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada [noiva] com José, antes de se ajuntarem [casarem], achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente". (#Mt 1:18,19). Vemos nesta passagem, José querendo separar-se [divorciar] de sua futura esposa porque presumia que ela lhe tivesse sido infiel. É claro que José não poderia ser considerado "justo", se sua separação não fosse por causa de infidelidade de Maria, pois nesse caso o infiel seria ele, em não cumprir o compromisso assumido.
Se Maria tivesse mantido relações com outro homem, no período de seu noivado, teria ela cometido o pecado de fornicação, e não de adultério. Nesse caso o divórcio, ou separação, formalizado por meio do libelo de repúdio (#Mt 5:31,32) era plenamente lícito.
O mesmo não pode ser dito em relação ao cometimento de adultério, embora muitos queiram apoiar o divórcio com base numa interpretação equivocada de Mateus 19:9.
Vejamos o que significam as palavras de Jesus nessa passagem, nas diversas traduções da Bíblia.
A Almeida Revista e Corrigida usa prostituição (RC Mt 19:9).
A Almeida Revista e Revisada da Imprensa Bíblica Brasileira e a Almeida Versão Brasileira usam infidelidade.
A Almeida Edição Contemporânea da Editora Vida (Bíblia Thompson) usa prostituição.
A Almeida Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica Brasileira de 1959 usa adultério.
A Almeida Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica Brasileira de 1993 usa relações sexuais ilícitas.
A Alfalit Brasil de 1997 usa adultério.
A Bíblia na Linguagem de Hoje usa adultério.
A Nova Versão Internacional usa imoralidade sexual.
O Novo Testamento Versão Fácil de Ler da Editora Vida Cristã usa imoralidade sexual
A Vulgata Latina de Jerônimo usa fornicação.
Tradução do Padre Matos Soares baseada na Vulgata - Edições Paulinas usa fornicação.
A Almeida Corrigida Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil usa fornicação.

Com o surgimento de novas versões da Bíblia, chamadas versões modernas, nota-se uma tendência cada vez maior para apoiar o divórcio. As duas únicas versões que traduziram o termo grego fielmente, são a Vulgata Latina de Jerônimo, a Tradução de Matos Soares das Edições Paulinas e a Almeida Corrigida Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. Estudemos agora o texto grego:  O Adultério só pode ser cometido por pessoa casada quando mantém relação sexual com outra pessoa que não é seu cônjuge. A fornicação só pode ser cometida por pessoas solteiras que mantêm relação sexual entre si.
Moicheía (adultério) é uma coisa e Porneía (fornicação) é outra. Esses termos não são sinônimos.  A tradução de porneía para relações sexuais ilícitas não é adequada porque essa expressão inclui grande variedade de significados. Toda relação sexual cometida fora do casamento é relação sexual ilícita, portanto a própria fornicação é um tipo de relação sexual ilícita, assim como o adultério, mas adultério não é fornicação e vice-versa.
A prostituição é também uma relação sexual ilícita. Se for cometida por um homem casado, que paga uma prostituta para manter relação sexual com ela, este homem comete adultério, e não fornicação. Se um homem solteiro procura uma prostituta, ele comete fornicação com ela. Porneía é traduzida de diversas maneiras. Porneía pode ser prostituição, imoralidade, impureza, devassidão, etc, MAS NUNCA ADULTÉRIO!

Portanto o adultério não é uma cláusula explicita para o divórcio. O divórcio só poderia ser concedido com o cometimento de porneía. O que Jesus afirmou em Mateus 19:9 é que um casal compromissado pelo noivado poderia separar-se em caso de porneía. Isto é óbvio, se eles ainda não eram casados, como poderiam cometer adultério? Se fossem casados e se separassem, estariam cometendo adultério. Mas o adultério (moicheía) não permitia a separação, mas sim a fornicação (porneía).
Portanto Jesus nunca apoiou o divórcio sob qualquer circunstância; nem poderia. Seria absurdo supor que Jesus iria contrariar a própria palavra de Deus: (#Ml 2:16).
Poucos decênios antes de Cristo dois célebres mestres: Shamai e Hillel se engalfinharam numa fervorosa e acirrada competição que levantou o ardor dos fariseus dividindo-os quanto aos motivos suficientes para o libellus repuddi (libelo de repúdio).
Shamai, austero e rígido, admitia como motivo do repúdio somente um grave escândalo praticado pela mulher. Hillel, relaxado e laxo, entendia que qualquer ocorrência se constituía em pretexto para a quebra do vínculo, como descuido no cozimento que causasse o queimar a comida.
Ao tempo de Jesus permaneciam vivas e acesas as disputas entre as duas escolas seguidas ambas por entusiastas e árdegos adeptos. Ao provocar o Mestre objetivavam os fariseus descobrir qual das duas escolas Jesus Cristo se simpatizava. Daí a pergunta que fizeram: "É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?" (#Mt 19:3). O "qualquer motivo" acrescido à pergunta questionava o sentido daquela "coisa feia" de Deuteronômio 24:1. (Veja #Dt 24:1).

A resposta de Jesus surpreendeu os fariseus. Jesus não defendeu nenhuma das posições existentes na época. Ele recusou tanto uma como a outra. Rejeitou a escola de Shamai, e Hillel recorrendo ao princípio no Éden.
"O Mestre recorre ao postulado esculpido na primeira página do Gênesis para dela extrair a luminosa conclusão da inseparabilidade, da indestrutibilidade, da imprescritibilidade, do pacto conubial. Nenhuma força humana o diluirá. Nenhum motivo, grave ou superficial, poderá justificar sua ruptura. O pensamento cristalino de Jesus Cristo exteriorizado em sua palavra límpida, sem possibilitar qualquer sombra de dúvida, é consentâneo com sua missão de amor. Em sendo Ele encarnação do amor de Deus... destoaria de sua missão e da sua própria personalidade se propugnasse pelo divórcio. Ou se lhe permitisse qualquer brecha. Amor e divórcio são termos irreconciliáveis. Instalados em pólos opostos. Divórcio é separação. Dissolução. Desunião. Ruptura. Desamor. Anti-amor. Contra-amor. Divórcio é abandono. Afastamento. ‘APOSTASION’ no grego original do Novo Testamento (#Mt 5:31; 19:7; Mc 10:4). Divórcio á APOSTASIA do amor! E Jesus Cristo, o Amor de Deus Encarnado, porventura confirmaria e apoiaria a APOSTASIA DO AMOR? Arrolar o Sacratíssimo Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo como depoente favorável ao divórcio é injuriar-lhe a personalidade e conspurcar-lhe a missão.".

"Ora, consoante o reconhecimento de Adão: ‘e serão ambos uma carne’ (#Gn 2:14) confirmado e ratificado por Nosso Senhor Jesus Cristo: ‘E serão os dois uma só carne; e assim já não são dois, mas uma só carne’ (#Mc 10:8), os cônjuges já não são partes independentes. Tanto mais que o casamento é um retrato da união entre Cristo e sua Igreja (#Ef 5:23-32). Se fosse possível se desenlaçarem Cristo e a Igreja, também o matrimônio poderia dissolver-se.".
Os divorcistas consideram o divórcio como uma "conquista da civilização". É embuste! É inquestionável constatação da história: em toda época de decadência moral a mulher se inferioriza. Também hoje a mulher é inferiorizada. Nesta trágica sociedade de consumo, quando a mulher se supõe em elevação na sociedade, transforma-se em mero artigo de consumo. Até em propaganda de vendas de apartamentos há de aparecer uma mulher desnuda... E é precisamente nesta fase desgraçada da história dos homens que se apresenta o divórcio como conquista da civilização.

"O Código de Eshunna (Babilônio), o mais antigo (do século XX antes de Cristo) e o código de Hammurabi, rei da Babilônia, descoberto em 1902, mencionam o divórcio. A legislação daqueles afastados tempos, de si mesma, não implantava o divórcio então em prática constante como uma das chagas sociais. Tentava reprimir os seus abusos e coibir seus trágicos resultados. Cito alguns exemplos: ‘Se um homem rejeita a sua mulher depois de haver tido dela alguma prole e toma outra esposa, seja expulso de casa e perca seus bens e vá conviver com aquela que preferiu’ (Eshunna, 59). O rei babilônio parece-nos mais humano, embora contemporâneo da técnica do machado, do que os homens da técnica da televisão e dos aviões a jato. Outro exemplo: ‘Se um homem é feito prisioneiro e em sua casa não há o que de comer, e antes de seu regresso a mulher desposa outro homem gerando filhos; se o marido retornar e voltar à própria terra, aquela esposa voltará ao primeiro marido; os filhos ficarão com o próprio pai’ (Hammurabi, 135).". Moisés viveu naquela época. A brutalidade dos corações dos homens de todos os povos atingiu também o povo judeu. Propenso este à prática do divorcista, Moisés reconheceu a necessidade de legislar sobre a matéria para coibir abusos. Jamais defendeu a legitimidade da dissolução do liame conubial. Como sábio legislador diante de uma conjuntura social, suportou-a para reduzir-lhe a possibilidade e mitigar-lhe os efeitos nocivos naquela fase de hiato da Lei dentro da vigência do Evangelho da Graça.

Petulantes e falsos acusadores, os fariseus disseram a Jesus Cristo: "Então por que MANDOU Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?" (#Mt 19:7). O Mestre Polemista recusou a corrupção farisaica ao corrigir a expressão e a idéia dos seus contendores: "Moisés PERMITIU" (#Mt 19:8). Ele não MANDOU (eneteilato). PERMITIU (epetreqen) (See Definition... 2010). Moisés foi obrigado pelas circunstâncias a tolerar o divórcio, vemo-lo, contudo, preocupado em reprimir os abusos e os pretextos frívolos (#Dt 22:13-19,28,29; 21:10-14; 24:1-4).
Esta tolerância por parte de Moisés não lhe arranha sequer o conceito de fidelidade ao plano inicial do Criador. Por isso, O Mestre salientou aos fariseus a razão dessa tolerância: "por causa da dureza dos vossos corações" (#Mt 19:7). A cláusula de exceção, por conseguinte, não é uma exceção. Trata-se de um entre parêntese feito por Jesus no decorrer de sua exposição.

Entendendo-se corretamente essa palavra: "Assim não são dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mt 19:6).
Os discípulos compreenderam plenamente a proclamação de Jesus e completamente nova para os judeus e lhe observaram: "Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar" (#Mt 19:10). A rigidez do assunto é radical e de difícil alcance para os homens a ponto de o Mestre frisar: "Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido" (#Mt 19:11).
Que os cristão-divorcistas supliquem ao Senhor a graça de entender essa palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Autor: Pastor Luiz Antonio Ferraz - Fonte: Cd estudos obreiro aprovado - Site: www.palavraprudente.com - Adaptação: Pr. Adelcio Ferreira

“Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).
Veja que está dito que quem ajuntou foi DEUS, o casamento é de DEUS e só ELE pode separar o casal, porém nunca isso é o seu desejo.

Contextualização
Divórcio no Antigo Testamento.
Por qualquer motivo se separavam e davam carta de divórcio, mas na verdade Moisés permitiu que se divorciassem das mulheres que não eram Israelitas para ficarem com suas legítimas esposas e também para que no primeiro dia de casados se por acaso fosse descoberto que a esposa tivesse um defeito físico ou não fosse mais virgem, então pudessem se separar para que a mesma não morresse apedrejada. Ed 10.3-44; Dt 22.20; Dt 24.1. No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas - era morte e o que era adotado era o apedrejamento (Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22)

O divórcio não pode ser visto como um procedimento normal, pois suas conseqüências são irreparáveis.
Lv 20.10= Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.
O divórcio não tem de DEUS aprovação.

COMENTÁRIOS:
INTRODUÇÃO: Infelizmente, aumenta a cada dia o número de divórcios entre os cristãos.

I. CASAMENTO, UMA INSTITUIÇÃO DIVINA
1. Definição.
Casamento é a união física, moral e espiritual entre um homem e uma mulher com fins de, em obediência à DEUS e à sua Palavra, formarem uma Família que povoará a terra e evangelizará seus moradores. (Dedução lógica a que se chega lendo-se a Bíblia).

2. Instituição divina.
Casamento é instituição divina, idealizada e criada por DEUS para que o homem se sinta feliz e o homem não pode separá-la, pois é considerado feito e aprovado por DEUS.
 “Portanto, o que DEUS ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).

3. Importância espiritual.
A família cristã representa o próprio DEUS na terra, pois é através desta família que DEUS manifestará seus desígnios para a comunidade em que vivem.

4. Felicidade conjugal.
Através da felicidade, amor e união da família é que DEUS irá trabalhar no coração dos homens para que vejam o favor do criador sobre suas criaturas.

II. DIVÓRCIO À LUZ DA BÍBLIA
O divórcio é também um problema espiritual que está relacionado às conseqüências da queda do homem – o pecado e o endurecimento dos corações.
1. A causa do divórcio.
a) “Por qualquer motivo”.
Dt 24.1= Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa.

b) Por não ser virgem
Dt 22.20-22= Porém, se este negócio for verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel. (Poderia o esposo não denunciar a mulher para que ela não morresse, como fez José).

c) Casamento misto.
Ed 9 e 10 = Ne 13.23= Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas. Esse era um motivo claro de divórcio para os israelitas e era ordenado pelos seus líderes para que DEUS não amaldiçoasse toda a nação.

2. Como prevenir. Assim que se percebe que a relação conjugal está sofrendo algum tipo de desgaste, é obrigação dos cônjuges atentar para, pelo menos, três pontos fundamentais da convivência sadia, rogando a ajuda do ESPÍRITO a fim de pô-los em prática.
a) Comunicação. O diálogo é talvez a maior necessidade do ser humano moderno, as famílias estão a beira da falência por falta de se comunicarem entre si. É a correria do dia a dia e a preocupação com os bens materiais, trazendo falta de tempo para as coisas mais importantes. O casal precisa conversar e conversar muito entre si, discutindo amigavelmente todos os problemas e descobrindo juntos a solução para os tais; também é preciso comunicação para a satisfação sexual de ambos, o que um gosta e deseja pode ser a barreira para que o outro não seja satisfeito.
b) Unidade de propósitos. O rumo, o futuro da família deve ser comum aos dois, ao casal que planejam juntos sua felicidade.
c) Humildade. Pedir desculpas sempre que errar, julgar o outro superior a si mesmo são maneiras de manter o casamento aquecido do frio do desprezo. Lembre-se de que quando um não quer, dois não brigam. É melhor "perder aparentemente" hoje e ganhar amanhã, do que colocar tudo a perder por falta de humildade.

3. Quando a separação é permitida. Somente em dois casos:
a- Quando há adultério.
b- Quando o descrente quer se apartar.

Mas o cônjuge crente, deve fazer de tudo para ganhar o descrente para JESUS, conforme a recomendação de Pedro (1 Pe 3.1-6).
3.1 MARIDOS... SEJAM GANHOS. Pedro ensina como uma esposa deve agir a fim de ganhar para CRISTO o seu marido não salvo.
(1) Ela deve ser submissa ao marido e reconhecer a sua liderança na família (ver Ef 5.22).
(2) Ela deve conduzir-se de modo santo e respeitoso, com espírito manso e quieto (vv. 2-4; ver 1 Tm 2.13,15).
(3) Ela deve esforçar-se para ganhar o marido para CRISTO, mais pelo comportamento, do que por suas palavras.

3.3,4 ENFEITE EXTERIOR... BELEZA INTERIOR. Os adornos berrantes, exagerados e dispendiosos são contrários ao espírito modesto que DEUS requer da parte das mulheres cristãs (ver 1 Tm 2.9).
(1) O que muito importa para DEUS nas mulheres cristãs é uma disposição mansa e quieta (cf. Mt 11.29; 21.5), que as leva a honrá-lo, ao dedicarem-se a ajudar o marido e a família a alcançar a vontade de DEUS para as suas vidas.
(a) O adjetivo "manso" descreve uma atitude despretensiosa que se manifesta numa submissão amável e na solicitude pelo próximo (cf. Mt 5.5; 2 Co 10.1; Gl 5.23).
(b) O adjetivo "quieto" refere-se à esposa não ser agitada e indelicada. Noutras palavras, DEUS declara que a verdadeira beleza da mulher é questão de caráter, e não primeiramente de enfeites.
(2) As esposas cristãs de nossos dias devem ser fiéis a CRISTO e à sua Palavra, num mundo dominado pelo materialismo, pelas modas dominantes, pelos direitos humanos, pela obsessão sexual e pelo desprezo aos valores do lar e da família.

III. DESASTROSAS CONSEQÜÊNCIAS
1. Altos riscos de problemas psiquiátricos e doenças físicas.
a) Os indivíduos divorciados acham-se mais vulneráveis ao câncer do que as pessoas bem casadas.
A solidão e a angústia são portas abertas para as doenças que não encontram vontade de viver e de lutar pela vida em suas vítimas.
b) As taxas de morte prematura são significativamente mais altas entre homens e mulheres divorciados.
Existe a comprovação de pesquisas médicas é só pesquisar.

2. Os filhos. O desenvolvimento emocional dos filhos está diretamente ligado à interação contínua, cuidadosa e sustentadora entre ambos os pais.
Os pais são exemplo dos filhos e se os pais não vão bem conjugalmente passam para os filhos a insatisfação e a falta de amor.

CONCLUSÃO
Considerando todas as questões discutidas, não espere um colapso conjugal para então buscar solução no divórcio; renove, melhore e recicle seu relacionamento conjugal e fuja de todas as possibilidades que desemboquem numa catástrofe desta natureza. O ideal, portanto, é que os cônjuges permaneçam unidos até que a morte os separe.

Mt 19.7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
DEUS NÃO MANDOU E NEM PERMITIU, Moisés permitiu por causa do coração endurecido dos homens e de sua insistência em errar, porém o desejo de DEUS é que mesmo que haja prostituição, haja o perdão, para que os filhos principalmente não sofram.

LEITURAS que podem ajudar
a) At 15.20 Abstendo-se da prostituição - mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.

b) 1 Co 5.1 Grande imoralidade - Geralmente, se ouve que há entre vós fornicação e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai.

HÁ ENTRE VÓS FORNICAÇÃO. Paulo passa a escrever sobre um informe recebido, de imoralidade na igreja de Corinto e a recusa dos seus dirigentes quanto a disciplinar o culpado (vv. 1-8). Paulo declara que a igreja, sendo um povo santo, não deve permitir nem tolerar a imoralidade entre seus membros. Cita três razões por que a igreja deve disciplinar um membro culpado:
(1) Para o bem do culpado (v.5). A exclusão pode despertá-lo para ver a tragédia do seu pecado e sua necessidade de perdão e restauração.
(2) Por amor à pureza da igreja (vv. 6-8). Tolerar a iniqüidade numa igreja é rebaixar paulatinamente o padrão moral de todos.
(3) Para o bem do mundo (cf.v.1). A igreja não poderá ganhar homens e mulheres para CRISTO, se ela mesma for semelhante ao mundo (cf.Mt 5.13). (para outros trechos do NT sobre a disciplina na igreja, ver Mt 5.22; 18.15-17; 2 Ts 3.6,14,15; Ap 2.19-23).

QUEM ABUSE DA MULHER DE SEU PAI. Qual foi o pecado exato, aqui, não está claro. Paulo, ao referir-se à mulher do pai daquele transgressor, provavelmente, quis dizer que havia um envolvimento sexual deste com a sua madrasta.
(1) Paulo ficou pasmado e horrorizado, porque a igreja estava tolerando semelhante imoralidade em seu meio. Ele sabe que isso é ainda mais grave do que a própria transgressão do indivíduo.
(2) A permissividade dos coríntios é semelhante à de muitas igrejas da atualidade que toleram e silenciam sobre a imoralidade entre seus membros, inclusive o adultério e todas as formas de fornicação. As intimidades pré-conjugais, especialmente entre a juventude da igreja, não somente são toleradas, mas, às vezes, até mesmo justificadas, alegando-se amor e compromisso mútuo. Poucos dirigentes de igrejas falam abertamente, em nome de CRISTO, da prática do namoro imoral entre a juventude. Como faziam os líderes da igreja de Corinto, os tais não lamentam o fato da corrupção do povo de DEUS, que se torna cada vez mais semelhante à sociedade à sua volta. Esses dirigentes, na sua auto-complacência, permitem o pecado, porque, conforme alegam, "vivemos em tempos modernos, e não devemos ser vistos como juízes."

NEM... VOS ENTRISTECESTES. Paulo expressa qual deve ser a reação normal de uma igreja cheia do ESPÍRITO SANTO, em caso de imoralidade entre seus membros professos. Aqueles que aceitam o conceito bíblico da santidade de DEUS e da sua aversão ao pecado, sentirão tristeza e pesar (cf. Is 6). Removerão do seu meio a iniqüidade (vv. 2,4,5,7,13).

SEJA ENTREGUE A SATANÁS. Isso significa (em um caso como esse de Corinto), a igreja remover a pessoa imoral da sua comunhão e entregá-la ao domínio de Satanás. expondo-a às influências destrutivas do pecado e demoníacas (vv. 7,13).
(1) Tal disciplina tem dois propósitos:
(a) que o culpado, ao experimentar problemas e sofrimentos físicos, arrependa-se e seja finalmente salvo (Lc 15.11-24);
(b) que a igreja livre-se do "fermento velho" (v.7; i.e., das influências pecaminosas), para assim tornar-se o pão novo "da sinceridade e da verdade"(v. 8).
(2) A mesma ação pode ser adotada pela igreja hoje, ao procurar salvar a quem abandonou a vida cristã e voltou ao mundo (cf. 1 Tm 1.20).
UM POUCO DE FERMENTO FAZ LEVEDAR TODA A MASSA. Na Bíblia, "fermento" (i.e., levedura que produz fermentação) é símbolo do erro que permeia o povo e corrompe a verdade, a retidão e a vida espiritual (Gl 5.7-9; ver Êx 13.7; Mc 8.15). Paulo, neste versículo, compara o fermento ao processo pelo qual o pecado e a iniqüidade paulatinamente se propagam numa comunidade cristã, corrompendo assim a muitos. Qualquer igreja que não tomar medidas severas contra a imoralidade sexual entre seus membros descobrirá que a influência maligna desse mal se alastrará pela congregação e contaminará a muitos. O pecado deve ser rigorosamente removido; doutra forma, no decurso do tempo, a totalidade da comunidade cristã se corromperá e o ESPÍRITO SANTO não terá lugar nessa igreja (ver Ap 2,3).
JULGAIS... OS QUE ESTÃO DENTRO. Um crente não deve fazer crítica precipitada ou injusta contra outro crente (cf. Mt 7.1-5). Todavia, Paulo mostra, aqui, que a igreja precisa julgar seus membros em caso de pecado grave, iniqüidade, imoralidade, ou conduta ímpia persistente. Tais ações iníquas precisam ser julgadas e disciplinadas, para o bem da pessoa envolvida, da pureza da igreja e do testemunho de CRISTO no mundo (ver v. 1).

c) Gn 19.26 Cidades prostituídas - E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal.
A MULHER DE LÓ OLHOU PARA TRÁS E FICOU CONVERTIDA NUMA ESTÁTUA DE SAL. A esposa de Ló não levou a sério a ordem específica do anjo (v. 17) e morreu. Certamente o seu coração ainda estava preso aos prazeres de Sodoma. JESUS adverte os crentes do NT dizendo: Lembrai-vos da mulher de Ló (Lc 17.32), o que significa que aqueles cujo coração está dominado pelo sistema corrupto deste mundo, não escaparão à ira de DEUS e à destruição pendente sobre os ímpios (Ez 3.20; Rm 8.13; Hb 4.1;

d) Mt 15.19 Coração impuro - Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.
NÃO O PODE CONTAMINAR. JESUS está falando de alimentos normais, cuja ingestão não afeta o nosso espírito (v. 19). Este versículo jamais pode ser usado como justificativa para o uso de drogas ou de bebidas alcoólicas. O uso de tais drogas e bebidas alcoólicas levam a todos os pecados relacionados nos vv. 21,22 (ver Pv 23.31).
DO CORAÇÃO DOS HOMENS. Neste trecho, "contamina" (v.20) significa estar separado da vida, salvação e comunhão de CRISTO por causa dos pecados que provêm do coração. Nas Escrituras, "coração" é a totalidade do intelecto, da emoção, do desejo e da volição do ser humano. O coração impuro corrompe nossos pensamentos, sentimentos, palavras e ações (Pv 4.23; Mt 12.34; 15.19). O que necessitamos é um novo coração, transformado, feito segundo a imagem de CRISTO (ver Lc 6.45)

e) Mt 19.3 A pergunta dos fariseus - Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?

f) Ml 2.14 A infidelidade conjugal - E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto.
A MULHER DA TUA MOCIDADE. Muitos homens eram infiéis às suas esposas, com as quais se haviam casado quando jovens. Agora procuravam divorciar-se delas, para se casarem com outras. O Senhor detesta tal ação, pois é movida pelo egoísmo. Ele declara que, do marido e da mulher, fez um só (v. 15). Em conseqüência destes pecados e transgressões, DEUS lhes virara as costas, recusando-se a atender-lhes as orações (vv. 13,14).
ABORRECE O REPÚDIO. DEUS odeia o divórcio motivado por propósitos egoístas. Quem pratica tal tipo de divórcio, assemelha-se "aquele que encobre a violência com a sua veste". O divórcio, aos olhos de DEUS, iguala-se à injustiça mais brutal, à crueldade e ao assassinato (ver Mt 19.9,).


LEITURA BÍBLICA IMPORTANTE:
OSÉIAS 5.1-7 - Ouvi isto, ó sacerdotes, e escutai, ó casa de Israel, e escutai, ó casa do rei, porque a vós pertence este juízo, visto que fostes um laço para Mispa e rede estendida sobre o Tabor. Os transviados têm descido até ao profundo, na matança; mas eu serei a correção de todos eles. Eu conheço Efraim, e Israel não se esconde de mim; porque, agora, te tens prostituído, ó Efraim, e se contaminou Israel. Não querem ordenar as suas ações, a fim de voltarem para o seu DEUS; porque o espírito da prostituição está no meio deles, e não conhecem o SENHOR. A soberba de Israel testificará, pois, no seu rosto; e Israel e Efraim cairão pela sua injustiça, e Judá cairá juntamente com eles. Eles irão com as suas ovelhas e com as suas vacas, para buscarem o SENHOR, mas não o acharão: ele se retirou deles. Aleivosamente se houveram contra o SENHOR, porque geraram filhos estranhos; agora, a lua nova os consumirá com as suas porções.

Na sociedade em geral, o divórcio tem gerado polêmicas.
A família desfeita é como se fosse possível o céu sem JESUS. Os filhos se tornam desajustados, causando grandes prejuízos à sociedade como um todo.

I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO

A lei de Moisés prescreve as razões para o divórcio em termos tão gerais que torna-se difícil explicar os motivos que o justificam. Vejamos:

1. Motivos que ensejavam o divórcio.

a) “Por qualquer motivo”.
Dt 24.1= Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa.
ESCRITO DE REPÚDIO. O divórcio resulta do pecado humano (cf. Mt 19.8). As instruções que se acham nos versículos 1-4 foram dadas por DEUS para regular o divórcio no Israel antigo. Observe o seguinte nesses versículos:
(1) O termo "coisa feia", provavelmente se refira a certa conduta vergonhosa ou imoral, porém não da gravidade do adultério. Certamente não se trata de adultério, pois a penalidade deste era a morte, e não o divórcio (cf. 22.13-22; Lv 20.10).
(2) O "escrito de repúdio" era um documento legal entregue à mulher, para a rescisão do contrato do casamento, para protegê-la e liberá-la de todas as obrigações para com o seu ex-marido.
(3) Depois de receber o escrito de divórcio, a mulher estava livre para casar-se de novo. Nunca poderia, porém, voltar ao seu primeiro marido, se o segundo casamento se dissolvesse (vv. 2-4).
(4) A ocorrência do divórcio é uma tragédia (cf. Ml 2.16; ver Gn 2.24), mas não é pecado, se tiver fundamento bíblico (ver Mt 19.9; 1 Co 7.15). O próprio DEUS repudiou Israel por causa da sua infidelidade e adultério espiritual (Is 50.1; Jr 3.1,6-8).
Lv 20.10= Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.

Dt 22.20-22= Porém, se este negócio for verdade, que a virgindade se não achou na moça, então, levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão com pedras, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim, tirarás o mal do meio de ti. Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.

b) Casamento misto.
Ed 9 e 10=
Ne 13.23= Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas.
TOMARAM DAS SUAS FILHAS PARA SI. Quando Neemias chegou a Jerusalém, descobriu que muitos dos israelitas, inclusive sacerdotes, levitas e governantes, tinham se casado com mulheres idólatras e praticavam as abominações e impurezas dos pagãos (vv. 1,2,11). O casamento com ímpios foi terminantemente proibido na lei de Moisés (Êx 34.11-16; Dt 7.1-4; cf. Sl 106.35). O NT, da mesma forma, proíbe o povo de DEUS da nova aliança, casar-se com incrédulos (1 Co 7.39; cf. 2 Co 6.14).9.2 A SEMENTE SANTA. Ser uma nação santa ? nisto consistia a alta vocação de Israel (cf. Êx 19.6; Is 6.13; Ml 2.15).
(1) Como povo, Israel devia ser a possessão exclusiva de DEUS, refletindo sua pessoa e santidade, mediante a rejeição dos costumes pecaminosos dos que não conhecem a DEUS (Dt 7.1-11).
(2) Os crentes do NT também são chamados para se separarem do mundo (2 Co 6.14-18). Aqueles que confessam JESUS como seu Senhor devem ser uma "nação santa" (1 Pe 2.9-12), dedicada a fazer a vontade e a obra do Pai. Isso deixa claro que o crente cheio do ESPÍRITO viverá uma vida de retidão e separação, em comunhão com DEUS (1 Co 6.11), de modo diferente dessa geração maligna (At 2.40); tal crente sempre procurará fazer a vontade de DEUS como seu fiel filho (Rm 8.13-16)
CONTENDI COM ELES. Há ocasiões em que os dirigentes, se realmente são servos de DEUS, precisam ter ira santa contra o mal e adotar medidas drásticas para corrigir uma situação maléfica que surja. Usar de brandura e mansidão, quando há desrespeito público e cínico ante a vontade de DEUS, pelos membros da igreja, passa a ser fraqueza e transigência. A correção aplicada por Neemias demonstra um zelo por DEUS semelhante ao de CRISTO, quando Ele tomou um chicote para expulsar os vendilhões do templo de Jerusalém (Mt 21.12,13; Jo 2.13-16; ver Lc 19.45).

2. Carta de divórcio.
Documento que a mulher recebia de seu marido e que autorizava a separação sem haver apedrejamento caso se casasse novamente.

II. O DIVÓRCIO NOS EVANGELHOS
Somente JESUS falou sobre divórcio no Novo Testamento, Paulo dá sua opinião a respeito da separação entre casais, não sobre divórcio, pois o mestre dos mestres já tinha ensinado sobre divórcio. Paulo fala sobre a separação do casal onde um é crente e o outro não e faz questão de dizer que mesmo que se separem não devem se casar de novo e ainda se ficar viúvo(a) ele aconselha a não arranjar outra(o).
1 Co 7.10 Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido; 11 se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. 12 Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele, não se separe dela. 13 E se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele. 14 Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. 15 Mas, se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão; pois DEUS nos chamou em paz. 16 Pois, como sabes tu, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, como sabes tu, ó marido, se salvarás tua mulher?

1 Co 7.39 A mulher está ligada enquanto o marido vive; mas se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor. 40 Será, porém, mais feliz se permanecer como está, segundo o meu parecer, e eu penso que também tenho o ESPÍRITO de DEUS.

III. O DIVÓRCIO NAS EPÍSTOLAS

1. Morte para a lei (Rm 7.1-3). = 1 Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?2 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.3 De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido.
MORTOS PARA A LEI. Já não dependemos da Lei e dos sacrifícios do AT para sermos salvos e aceitos diante de DEUS (cf. Gl 3.23-25; 4.4,5 ). Fomos alienados da antiga aliança da Lei e unidos a CRISTO para a salvação. Devemos crer em JESUS (1 Jo 5.13), receber o seu ESPÍRITO e a sua graça e, assim, receber o perdão, ser regenerados e capacitados para produzir fruto para DEUS (6.22,23; 8.3,4; Mt 5.17; Ef 2.10; Gl 5.22,23; Cl 1.5,6)

2. Aos casais crentes (1 Co 7.10). = Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido.
SE, PORÉM, SE APARTAR, QUE FIQUE SEM CASAR. No versículo 10, Paulo mostra que a vontade de DEUS para o casamento é que ele seja permanente. Também mostra que, às vezes, o relacionamento conjugal se torna tão insuportável que é necessário os cônjuges se separarem. No versículo 11, portanto, Paulo não se refere ao divórcio permitido por DEUS, causado por adultério (ver Mt 19.9), nem ao abandono de um cônjuge pelo outro (ver v.15). Pelo contrário, Paulo está falando da separação sem divórcio formal. Talvez isso se refira a situações em que o cônjuge age de modo a pôr em perigo a vida física ou espiritual da esposa e dos filhos. Em tais casos, é preferível que um dos cônjuges deixe o outro, mas que permaneça sem casar. É inaceitável que Paulo fosse favorável a não separação de um casal em que um dos cônjuges vive sempre a maltratar fisicamente o outro e a agredir os filhos.

3. Aos casais mistos (1 Co 7.12,13).
Aqui se fala em separação, não em divórcio. Não existe aqui permissão para novo casamento, nem de um, nem de outro. O que DEUS uniu, não o separe o homem. O melhor aqui é deixar que o tempo separados mostre ao casal que o melhor mesmo é se perdoarem e reatarem seu relacionamento visando principalmente o bem-estar dos filhos.

CONCLUSÃO

“Se por um lado não há casamentos totalmente a salvo, por outro lado também não há casamentos totalmente perdidos. DEUS subordina seu poder de restaurar o matrimônio problemático ao perdão entre os cônjuges. Portanto, o divórcio não deve jamais ser visto como uma prática a ser seguida em qualquer situação, mas como uma extrema exceção.”
 Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 11, pág.39
“Uma mulher podia ser comprada, e com freqüência era considerada propriedade do homem. No lar era usada como se fora uma escrava, e por qualquer razão podia ser repelida e expulsa. JESUS não somente procurou elevar a posição da mulher na sociedade, mas também procurou eliminar esse duplo padrão. Assim fazendo, o Senhor elevou grandemente o estado de casado.”
 CHAMPLIN, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo. São Paulo, Hagnos, 2002. V.1. p.482.
A igreja deve, buscando ao Senhor, sempre ajudar a salvar os casamentos em perigo, enquanto procura desestimular o divórcio.

Bons livros sobre o Assunto:
- Analisando o divórcio à luz da Bíblia - Esequias Soares da Silva - CPAD
- Divórcio à luz da Bíblia - Robert J. Plekker - Editora Vida Nova
- Ajudando os filhos a sobreviverem ao divórcio - Archibald D. Hart - Editora Mundo Cristão


OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Dissertar sobre o divórcio no Antigo testamento.
Defender como padrão o ensinamento de JESUS sobre o divórcio.
Explicar o porquê do ensino de Paulo acerca da separação.

PALAVRA-CHAVE - DIVÓRCIO - Dissolução do vínculo matrimonial.

RESUMO DA LIÇÃO 7 - O DIVÓRCIO
I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
1. A lei de Moisés e o divórcio.
2. A carta de divórcio.
II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO
1. A pergunta dos fariseus.
2. O ensino de JESUS.
3. Permissão para novo casamento.
III. ENSINOS DE PAULO A RESPEITO DO DIVÓRCIO
1. Aos casais crentes.
2. Quando um dos cônjuges não é crente.
3. O cônjuge fiel não está sujeito à servidão.

SINOPSE DO TÓPICO (1) - A lei de Moisés não incentivava o divórcio, mas dispunha de mecanismos diversos, com o objetivo de garantir a dignidade humana.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - O Senhor JESUS condena o divórcio, excetuando àquele que foi motivado por prostituição.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - O apóstolo Paulo afirma que a pessoa crente, quando abandona da pelo cônjuge não crente, está livre para conceber novas núpcias. Contanto, que seja no Senhor.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Lexicográfico
"[...] De onde veio a idéia de que a fornicação é o pecado sexual entre solteiros? O citado Dicionário Patrístico responde a essa pergunta em seguida: 'Basílio, o único entre os Padres, junto com Ambrosiáster, a manter uma desigual concepção de adultério, com hesitação aplica o termo de fornicação à união de um homem casado com uma jovem não casada e reserva a palavra adultério para os casos em que se trata de uma mulher casada'. Diante disso, não se sustenta a idéia de que o termo 'prostituição', na   cláusula de exceção, aplica-se apenas aos solteiros; também não é verdade que 'fornicação' é o pecado sexual entre os solteiros. Essa interpretação não resiste a exegese bíblica. tudo é pecado, tudo é prostituição, casados também se prostituem, como a prática da sodomia pode ocorrer dentro do casamento. Ninguém pode provar que porneia se aplica apenas a pessoas solteiras. Nenhuma autoridade em língua grega afirma isso" (SOARES, Esequias. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.48-49).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Exegético
“A Lei do Divórcio
[Mateus 19] vv.3-12
Nós temos aqui a lei de CRISTO no caso de divórcio, ocasionada, como algumas outras manifestações da sua vontade, por uma discussão com 'os fariseus'. Ele suportou tão pacientemente as contradições dos pecadores, que as transformou em instruções para os seus próprios discípulos! Observe aqui:

O caso proposto pelos fariseus (v.3): 'É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?' Os fariseus lhe perguntaram isso para provocá-lo, e não porque desejassem ser ensinados por Ele. Algum tempo atrás, Ele havia, na Galileia, manifestado seu pensamento sobre esse assunto, contra aquilo que era uma prática comum (cap. 5.31,32); e se Ele, do mesmo modo, se pronunciasse agora contra o divórcio, eles fariam uso disso para indispor e enfurecer o povo desse país contra Ele, que olharia com desconfiança para alguém que tentasse diminuir a liberdade de que eles tanto gostavam. Os fariseus esperavam que Ele perdesse o afeto das pessoas tanto por esse como por qualquer um dos seus preceitos. Ou então, a armadilha pode ter sido planejada dessa forma: se Ele dissesse que os divórcios não eram legais, eles o apontariam como um inimigo da lei de Moisés, que os permitia; se dissesse que eram legais, eles caracterizariam a sua doutrina como não tendo em si aquela perfeição que era esperada na doutrina do Messias, uma vez que, embora os divórcios fossem tolerados, eles eram vistos pela parte mais rígida do povo como não sendo algo de boa reputação [...].

A pergunta dos fariseus foi a seguinte: Será que um homem pode repudiar a sua mulher por qualquer motivo? O divórcio era praticado, como acontecia geralmente, por pessoas irresponsáveis, e por qualquer motivo. Será que ele poderia ser praticado por qualquer motivo que um homem pudesse julgar adequado (embora fosse, como sempre, frívolo), como também por qualquer antipatia ou desagrado? A tolerância, nesse caso, permitia isso: 'Se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio' (Dt 24.1). Eles interpretavam esta passagem literalmente; e assim, qualquer desgosto, mesmo que sem motivo, poderia ser tornar a base para um divórcio" (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.240).