Pergamo – era uma cidade
também conhecida pelo magnífico templo
do deus Esculápio a quem se atribuía a cura dos doentes e a ressurreição de
mortos. Era um lugar de maior imoralidade (vs.14) do que qualquer outra cidade
de então.
O significado de “casada” se deu pelo segundo e terceiro
século, mediante o gnosticismo libertino e na época de Constantino, houve uma
espécie de “casamento” entre a igreja e o estado.
Espada - a espada de dois gumes no “original”
refere-se a um tipo especial de espada; pesada e longa usada pelos
romanos(porque não queriam somente ferir, queriam matar) é a mesma espada do
vs.16 do primeiro capitulo. Na simbologia profética das escrituras, representa
castigo ou guerra.
Conta a história universal que quando os magos com a sua
arte negra fugiram de babilônia diante dos Persas que venceram a cidade
adquiriu fama como guarda dos templos da Asia.
Trono de Satanás – fala-se
do trono, isto é o lugar onde Satanás exerce autoridade como se fora rei. Aqui
a possível referência à “trono de satanás” (conforme comentaristas) a colina
que havia por trás da cidade com 300 mts
de altura na qual havia muitos templos e altares dedicados com “exclusividade”
à idolatria.
Antipas – nada se sabe
sobre este servo de Deus, somente o que se diz sobre o texto.
Doutrina de balaão – seu
resumo (Nm. 22 – 25)
(ver o
contraste entre a igreja de Esmirna e a de Pergamo).
O historiador Flávio Josefo diz que seguindo o conselho de
balaão a lançar tropeços para o povo, Balaque fez uma festa adulterosa e
atrativa em vista do acampamento de Israél. Assim o povo caiu em pecado
resultando na maldição de Deus. Assim Balaque conseguiu fazer indiretamente o
que desejava, Deus mandou uma praga que matou 24 mil israelitas (Nm.25).
Balaão ensinou Balaque (rei dos moabitas) a corromper o povo
(israel) que não podia ser amaldiçoado (Nm.22:5 , Nm.23:8 , Nm.31:16)
tentando-os a casarem com mulheres moabitas e promover “rebelião” e
“prostituição”. (Jd.11; II Pe.2:15) – falsos ensinadores que entrariam no
seio da igreja.
Hoje muitos buscam
versículos e textos isolados para se justificarem.
Balaão = malicia,, egoísmo, imoralidade (profeta de aluguel, mercadejava o dom
de Deus)
Nicolaítas – seguidores
modernos de Balaão. A palavra Nicolau (grego) corresponde a Balaão (hebraico)
doutrina presente e sustentada pela igreja em Efeso Ap.
2: 6 a ss...
Aborrecia as “obras” (pratica) dos nicolaitas, aqui a
“doutrina” (ensino) presente e sustentada na igreja.
Maná escondido – os
gnósticos ofereciam “vantagens abertas”, mediante as suas práticas imorais, seus prazeres e a
satisfação da parte da carnal do homem. Cristo oferece-nos aquilo que está
oculto a maioria dos homens: o maná escondido! Para a igreja de Pergamo o
Senhor faz, ao vencedor, uma tríplice promessa: comer o maná escondido, e
receber uma pedra branca e um novo nome.
Pedra branca – muitas
opiniões sobre esta pedra:
- conferia-se a pedra branca a um homem que sofrera processo e fora absolvido. Como
prova, levava, então, consigo a pedra branca para provar que não cometera o crime
que se lhe iputara. Assim a pedra alude a uma antiga prática judicial da época
de João: quando o juiz condenava a alguém, dava-lhe uma pedrinha preta, com o
termo da sentença nela escrito; e, quando lhe impronunciava alguém, dava-lhe
uma pedrinha branca, com o termo da justificação nela inscrito. É evidente
que a aplicação em foco, e as que
seguem, deve haver alusão a uma delas! A promessa deve referir-se a coisa que
os cristãos de Pérgamo compreenderiam muito bem.
Este estudo é
parte do que foi aplicado na sala de aula – prof. Roberto
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