segunda-feira, 30 de abril de 2012

Complemento lição 05 - Carta a igreja de Pergamo


Pergamo – era uma cidade também  conhecida pelo magnífico templo do deus Esculápio a quem se atribuía a cura dos doentes e a ressurreição de mortos. Era um lugar de maior imoralidade (vs.14) do que qualquer outra cidade de então.
O significado de “casada” se deu pelo segundo e terceiro século, mediante o gnosticismo libertino e na época de Constantino, houve uma espécie de “casamento” entre a igreja e o estado.

Espada -  a espada de dois gumes no “original” refere-se a um tipo especial de espada; pesada e longa usada pelos romanos(porque não queriam somente ferir, queriam matar) é a mesma espada do vs.16 do primeiro capitulo. Na simbologia profética das escrituras, representa castigo ou guerra.

Conta a história universal que quando os magos com a sua arte negra fugiram de babilônia diante dos Persas que venceram a cidade adquiriu fama como guarda dos templos da Asia.
Trono de Satanás – fala-se do trono, isto é o lugar onde Satanás exerce autoridade como se fora rei. Aqui a possível referência à “trono de satanás” (conforme comentaristas) a colina que havia  por trás da cidade com 300 mts de altura na qual havia muitos templos e altares dedicados com “exclusividade” à idolatria.
Antipas – nada se sabe sobre este servo de Deus, somente o que se diz sobre o texto.
Doutrina de balaão – seu resumo (Nm. 22 – 25)
(ver o contraste entre a igreja de Esmirna e a de Pergamo).
O historiador Flávio Josefo diz que seguindo o conselho de balaão a lançar tropeços para o povo, Balaque fez uma festa adulterosa e atrativa em vista do acampamento de Israél. Assim o povo caiu em pecado resultando na maldição de Deus. Assim Balaque conseguiu fazer indiretamente o que desejava, Deus mandou uma praga que matou 24 mil israelitas (Nm.25).
Balaão ensinou Balaque (rei dos moabitas) a corromper o povo (israel) que não podia ser amaldiçoado (Nm.22:5 , Nm.23:8 , Nm.31:16) tentando-os a casarem com mulheres moabitas e promover “rebelião” e “prostituição”. (Jd.11; II Pe.2:15) – falsos ensinadores que entrariam no seio da igreja.
Hoje muitos  buscam versículos e textos isolados para se justificarem.
Balaão = malicia,, egoísmo, imoralidade (profeta de aluguel, mercadejava o dom de Deus)
Nicolaítas – seguidores modernos de Balaão. A palavra Nicolau (grego) corresponde a Balaão (hebraico) doutrina presente e sustentada pela igreja em Efeso Ap. 2: 6 a ss...
Aborrecia as “obras” (pratica) dos nicolaitas, aqui a “doutrina” (ensino) presente e sustentada na igreja.
Maná escondido – os gnósticos ofereciam “vantagens abertas”, mediante as suas  práticas imorais, seus prazeres e a satisfação da parte da carnal do homem. Cristo oferece-nos aquilo que está oculto a maioria dos homens: o maná escondido! Para a igreja de Pergamo o Senhor faz, ao vencedor, uma tríplice promessa: comer o maná escondido, e receber uma pedra branca e um novo nome.
Pedra branca – muitas opiniões sobre esta pedra:
- conferia-se a pedra branca a um homem  que sofrera processo e fora absolvido. Como prova, levava, então, consigo a pedra branca para provar que não cometera o crime que se lhe iputara. Assim a pedra alude a uma antiga prática judicial da época de João: quando o juiz condenava a alguém, dava-lhe uma pedrinha preta, com o termo da sentença nela escrito; e, quando lhe impronunciava alguém, dava-lhe uma pedrinha branca, com o termo da justificação nela inscrito. É evidente que  a aplicação em foco, e as que seguem, deve haver alusão a uma delas! A promessa deve referir-se a coisa que os cristãos de Pérgamo compreenderiam muito bem.



   Este estudo é parte do que foi aplicado na sala de aula – prof. Roberto

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